Pesquisa publicada na revista The American Journal of Clinical Nutrition concluiu que altas doses de ácido graxo poliinsaturado ômega-3 diminuem significativamente os níveis de triglicérides em indivíduos com hipertrigliceridemia moderada.
O objetivo deste estudo foi comparar os efeitos de uma dose mais baixa de EPA (ácido eicosapentaenóico) + DHA (ácido docosahexaenóico), ambos da família do ômega-3, com uma dose mais elevada sobre os níveis séricos de triacilglicerois, marcadores inflamatórios e função endotelial em indivíduos saudáveis com triglicérides moderadamente elevados.
Trata-se de um estudo controlado, duplo-cego, cruzado e randomizado, que comparou os efeitos de 0,85 e 3,4 g de EPA + DHA por dia em 23 homens e 3 mulheres na pós-menopausa com hipertrigliceridemia moderada (150-500 mg/dL).
Os participantes foram submetidos a três tipos de suplementação durante 8 semanas cada e com intervalo de 6 semanas entre cada tipo de intervenção. Durante os três períodos de tratamento, os participantes receberam aleatoriamente 0 g EPA + DHA / dia (placebo - óleo de milho), 0,85 g de EPA + DHA / dia, e 3,4 g de EPA + DHA / dia. Cada cápsula de 1g continha 465 mg de EPA e 375 mg de DHA (relação de 1,2:1). O sangue para as análises foi coletado antes e após cada intervenção.
A dose mais elevada de EPA + DHA (3,4 g / dia) reduziu em 27% os níveis de triglicérides comparado com placebo (173 ± 17,5 comparado com 237 ± 17,5 mg / dL; p = 0,002), enquanto que nenhum efeito foi observado quando os indivíduos foram submetidos a dose mais baixa.
Nenhum dos tratamentos apresentou efeitos significativos sobre os níveis de colesterol (total, LDL [lipoproteína de baixa densidade] e HDL [lipoproteína de alta densidade]), função endotelial (avaliadas pela dilatação fluxo-mediada, tonometria arterial periférica e hiperemia), marcadores inflamatórios (interleucina-1β, interleucina-6, fator de necrose tumoral-α e proteína C-reativa de alta sensibilidade), e citocinas inflamatórias.
“Os participantes foram recrutados especificamente com base no critério de triglicérides moderadamente elevados. Além disso, eram saudáveis e não fumantes. Embora este perfil não seja um exemplo típico da população com hipertrigliceridemia moderada, estes critérios reduziram a variabilidade potencial dos efeitos ao tratamento”, comentam os autores.
“O cruzamento dos diferentes tipos de intervenção permitiu comparar os efeitos de duas doses clinicamente importantes com os mesmos participantes. A dose mais elevada (3,4 g / d) de EPA + DHA reduziu significativamente os níveis de triglicérides, mas não foi capaz de melhorar a função endotelial ou estado inflamatório durante 8 semanas de suplementação nesses indivíduos”, concluem.
Referência(s)
Skulas-Ray AC, Kris-Etherton PM, Harris WS, Vanden Heuvel JP, Wagner PR, West SG. Dose-response effects of omega-3 fatty acids on triglycerides, inflammation, and endothelial function in healthy persons with moderate hypertriglyceridemia. Am J Clin Nutr. 2010 Dec 15. [Epub ahead of print]
domingo, 23 de janeiro de 2011
É necessária a suplementação de proteínas para praticantes de atividade física?
Depende da situação. A suplementação de proteínas é recomendada nos casos em que o praticante de atividade física não consegue ingerir, pela dieta, a quantidade adequada desse nutriente. Quando a ingestão de proteína é insuficiente torna-se aumentando o risco de balanço nitrogenado negativo, que pode elevar o catabolismo proteico e tornar mais lenta a recuperação pós-treino.
Para a Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva (ISSN), indivíduos que praticam exercícios físicos devem ter uma ingestão proteica entre 1,4 a 2,0 gramas de proteína / kg de peso corporal/dia.
Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBME), os exercícios de força exigem maior consumo de proteínas do que os de resistência. Portanto, quando o objetivo for aumento de massa muscular, a SBME recomenda a ingestão de 1,6 a 1,7 gramas de proteína/kg de peso corporal/dia. No entanto, quando o objetivo for adquirir resistência, a recomendação passa a ser de 1,2 a 1,6 g de proteína/kg de peso corporal/dia.
Indivíduos envolvidos em programas de condicionamento físico podem seguir as recomendações da ISSN e atender a ingestão de 0,8 a 1,0 g de proteínas/kg de peso corporal/dia. Já os idosos praticantes de atividade física, podem se beneficiar do maior consumo de proteínas (1,0 a 1,2 g / kg / dia), a fim de ajudar a prevenir a sarcopenia.
Entretanto, a SBME alerta que o consumo proteico excessivo não resulta no aumento adicional da massa magra, pois há um limite para o acúmulo de proteínas nos diversos tecidos. Pesquisadores sugerem que deve haver um limite de otimização da proteína ingerida e que, exceder este limite não resulta, necessariamente, em maior ganho de força e de massa muscular.
O abuso de suplementos alimentares e drogas é constante em ambientes de prática de exercícios físicos, especialmente em academias de ginástica e associações esportivas. Portanto, é fundamental a orientação de profissionais nutricionistas especializados para que evitar atitudes inadequadas que podem levar aos riscos de saúde.
Bibliografia (s)
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. Modificações dietéticas, reposição hídrica, suplementos alimentares e drogas: comprovação de ação ergogênica e potenciais riscos para a saúde. Rev Bras Med Esporte – Vol. 15, No 2 – Mar/Abr, 2009.
Kreider RB, Wilborn CD, Taylor L, Campbell B, Almada AL, Collins R, et al. ISSN exercise & sport nutrition review: research & recommendations. J Int Soc Sports Nutr. 2010;7:7.
Lowery LM, Devia L. Dietary protein safety and resistance exercise: what do we really know? J Int Soc Sports Nutr. 2009;6:3.
Oliveira PV, Baptista L, Moreira F, Lancha Junior AH. Correlação entre a suplementação de proteína e carboidrato e variáveis antropométricas e de força em indivíduos submetidos a um programa de treinamento com pesos. Rev Bras Med Esporte . 2006; 12(1):51-55.
Para a Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva (ISSN), indivíduos que praticam exercícios físicos devem ter uma ingestão proteica entre 1,4 a 2,0 gramas de proteína / kg de peso corporal/dia.
Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBME), os exercícios de força exigem maior consumo de proteínas do que os de resistência. Portanto, quando o objetivo for aumento de massa muscular, a SBME recomenda a ingestão de 1,6 a 1,7 gramas de proteína/kg de peso corporal/dia. No entanto, quando o objetivo for adquirir resistência, a recomendação passa a ser de 1,2 a 1,6 g de proteína/kg de peso corporal/dia.
Indivíduos envolvidos em programas de condicionamento físico podem seguir as recomendações da ISSN e atender a ingestão de 0,8 a 1,0 g de proteínas/kg de peso corporal/dia. Já os idosos praticantes de atividade física, podem se beneficiar do maior consumo de proteínas (1,0 a 1,2 g / kg / dia), a fim de ajudar a prevenir a sarcopenia.
Entretanto, a SBME alerta que o consumo proteico excessivo não resulta no aumento adicional da massa magra, pois há um limite para o acúmulo de proteínas nos diversos tecidos. Pesquisadores sugerem que deve haver um limite de otimização da proteína ingerida e que, exceder este limite não resulta, necessariamente, em maior ganho de força e de massa muscular.
O abuso de suplementos alimentares e drogas é constante em ambientes de prática de exercícios físicos, especialmente em academias de ginástica e associações esportivas. Portanto, é fundamental a orientação de profissionais nutricionistas especializados para que evitar atitudes inadequadas que podem levar aos riscos de saúde.
Bibliografia (s)
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. Modificações dietéticas, reposição hídrica, suplementos alimentares e drogas: comprovação de ação ergogênica e potenciais riscos para a saúde. Rev Bras Med Esporte – Vol. 15, No 2 – Mar/Abr, 2009.
Kreider RB, Wilborn CD, Taylor L, Campbell B, Almada AL, Collins R, et al. ISSN exercise & sport nutrition review: research & recommendations. J Int Soc Sports Nutr. 2010;7:7.
Lowery LM, Devia L. Dietary protein safety and resistance exercise: what do we really know? J Int Soc Sports Nutr. 2009;6:3.
Oliveira PV, Baptista L, Moreira F, Lancha Junior AH. Correlação entre a suplementação de proteína e carboidrato e variáveis antropométricas e de força em indivíduos submetidos a um programa de treinamento com pesos. Rev Bras Med Esporte . 2006; 12(1):51-55.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Os benefícios da água de coco
A água de coco apresenta uma associação de substâncias que a tornam especial mesmo quando comparada com bebidas produzidas pelo homem ( os isotônicos, por exemplo). Ela é rica em vitaminas, minerais, aminoácidos, carboidratos, antioxidantes, enzimas e outros fitonutrientes que ajudam o corpo a funcionar com mais eficiência. Seu conteúdo eletrolítico (mineral iônico) semelhante ao plasma humano garantiu-lhe o reconhecimento internacional como melhor reidratante oral.
Por mais que a característica hidratante dessa bebida seja a mais famosa, os benefícios que ela traz à saúde não param por aí. A água de coco, promove o equilíbrio da química corpórea, beneficiando a saúde como um todo. Ela reduz a pressão arterial e risco de doença cardíaca, previne aterosclerose, facilita as funções renais, protege contra vários tipos de câncer, facilita a digestão, o controle do níveis de glicemia no sangue, a circulação sanguínea, deixa o sistema imunológico mais ativo, possui propriedades anti-envelhecimento e ajuda na preservação de bactérias benéficas ao nosso organismo.
Para os esportistas, a água de coco não pode faltar no verão. Ela atua como repositor de eletrólitos, substância que protege contra cãibras e melhoram o desempenho físico, sendo mais eficiente para a reposição de alguns nutrientes perdidos na transpiração do que a própria água, além de ser de rápido esvaziamento gástrico.
Por mais que a característica hidratante dessa bebida seja a mais famosa, os benefícios que ela traz à saúde não param por aí. A água de coco, promove o equilíbrio da química corpórea, beneficiando a saúde como um todo. Ela reduz a pressão arterial e risco de doença cardíaca, previne aterosclerose, facilita as funções renais, protege contra vários tipos de câncer, facilita a digestão, o controle do níveis de glicemia no sangue, a circulação sanguínea, deixa o sistema imunológico mais ativo, possui propriedades anti-envelhecimento e ajuda na preservação de bactérias benéficas ao nosso organismo.
Para os esportistas, a água de coco não pode faltar no verão. Ela atua como repositor de eletrólitos, substância que protege contra cãibras e melhoram o desempenho físico, sendo mais eficiente para a reposição de alguns nutrientes perdidos na transpiração do que a própria água, além de ser de rápido esvaziamento gástrico.
SAIBA MAIS SOBRE AS FRUTAS VERMELHAS
Atualmente, as frutas vermelhas são facilmente encontradas em sacolões, lojas de produtos naturais e supermercados. Além do gosto bom, as frutas vermelhas oferecem grandes benefícios à saúde. Uma das substâncias presentes na cereja, na framboesa, na amora, no morango e na uva é o ácido elágico, conhecido por seu mecanismo antioxidante e de antienvelhecimento. O ácido elágico se liga ao cobre e ao ferro e impede a formação de radicais livres. Os radicais livres são moléculas que agem no organismo provocando cânceres, doenças crônicas não transmissíveis (por exemplo, diabetes, hipertensão arterial) e o envelhecimento precoce. Portanto, o ácido elágico atua protegendo as moléculas mesmo que os radicais livres sejam formados em pequena quantidade. O ácido elágico está associado à coloração vermelha das frutas. A cor serve para atrair insetos que irão polinizar as frutas, o que lhe garante um papel de auxiliar na reprodução. Ao mesmo tempo, a substância também serve para protegê-las, pois é tóxica para pragas, vírus e bactérias.
O ácido elágico também diminui o risco de malignidade de tumores de esôfago e do intestino. Nesses casos, ele atua induzindo a mortalidade das células cancerígenas pelo estímulo da ação de enzimas detoxicadoras – que removem células cancerosas. Esse mecanismo diminui a resistência de tumores tratados com quimioterapia e radiação gama.
As frutas vermelhas também são fontes de polifenóis, que são compostos naturalmente presentes nas plantas responsáveis de mudança de cor, conforme o amadurecimento, agindo também como antioxidantes.
Além das propriedades citadas acima, as frutas vermelhas são fontes de antocianinas, pigmentos responsáveis pela cor vermelha das frutas e vegetais, cujas propriedades nutricionais são proteger o organismo contra as radiações ultra violetas, melhoram e regulam a fotossíntese, anticarcinogênico, antioxidante ( previne envelhecimento precoce e surgimento de doenças crônicas não trasmissíveis) e é antiviral.
As frutas vermelhas também são fontes de fibras solúveis ( auxilia no bom funcionamento intestinal, normalização dos níveis de glicose, colesterol e triglicérides sanguíneos), vitaminas C ( auxilia contra infecções e anemias), vitamina E ( auxilia contra fraquezas em geral e edemas) , folato ( previne contra anemia, distúrbios do crescimento), vitaminas do complexo B ( participa da formação da pele, olhos, cabelo), cálcio ( fortalece os ossos , previne câimbras,melhora a memória) ferro ( previne anemia), manganês ( formam os ossos e auxilia na regulação do metabolismo), potássio ( importante na contração e relaxamento muscular) e ácido málico ( o ácido málico auxilia na diminuição da compulsão de vontade de comer doces, pois inibe este impulso)
As frutas vermelhas são instáveis á luz e ao fogo, portanto, não devem ser expostas ao cozimento e nem serem consumidas após 15 minutos de exposição ao ambiente, pois após este período, perdem-se algumas das propriedades nutricionais destas deliciosas e poderosas frutas.
Para prevenir tais doenças, recomenda-se que não se coma apenas as frutas vermelhas, mas frutas diversificadas diariamente. A variedade irá proporcionar maiores quantidades de polifenóis na dieta. “Não é somente o ácido elágico que vai impedir o surgimento de um câncer, mas sim vários elementos presentes na dieta atuando sinergicamente, associando-se á boa hidratação, á prática de atividade física regularmente e vida regrada”.
O ácido elágico também diminui o risco de malignidade de tumores de esôfago e do intestino. Nesses casos, ele atua induzindo a mortalidade das células cancerígenas pelo estímulo da ação de enzimas detoxicadoras – que removem células cancerosas. Esse mecanismo diminui a resistência de tumores tratados com quimioterapia e radiação gama.
As frutas vermelhas também são fontes de polifenóis, que são compostos naturalmente presentes nas plantas responsáveis de mudança de cor, conforme o amadurecimento, agindo também como antioxidantes.
Além das propriedades citadas acima, as frutas vermelhas são fontes de antocianinas, pigmentos responsáveis pela cor vermelha das frutas e vegetais, cujas propriedades nutricionais são proteger o organismo contra as radiações ultra violetas, melhoram e regulam a fotossíntese, anticarcinogênico, antioxidante ( previne envelhecimento precoce e surgimento de doenças crônicas não trasmissíveis) e é antiviral.
As frutas vermelhas também são fontes de fibras solúveis ( auxilia no bom funcionamento intestinal, normalização dos níveis de glicose, colesterol e triglicérides sanguíneos), vitaminas C ( auxilia contra infecções e anemias), vitamina E ( auxilia contra fraquezas em geral e edemas) , folato ( previne contra anemia, distúrbios do crescimento), vitaminas do complexo B ( participa da formação da pele, olhos, cabelo), cálcio ( fortalece os ossos , previne câimbras,melhora a memória) ferro ( previne anemia), manganês ( formam os ossos e auxilia na regulação do metabolismo), potássio ( importante na contração e relaxamento muscular) e ácido málico ( o ácido málico auxilia na diminuição da compulsão de vontade de comer doces, pois inibe este impulso)
As frutas vermelhas são instáveis á luz e ao fogo, portanto, não devem ser expostas ao cozimento e nem serem consumidas após 15 minutos de exposição ao ambiente, pois após este período, perdem-se algumas das propriedades nutricionais destas deliciosas e poderosas frutas.
Para prevenir tais doenças, recomenda-se que não se coma apenas as frutas vermelhas, mas frutas diversificadas diariamente. A variedade irá proporcionar maiores quantidades de polifenóis na dieta. “Não é somente o ácido elágico que vai impedir o surgimento de um câncer, mas sim vários elementos presentes na dieta atuando sinergicamente, associando-se á boa hidratação, á prática de atividade física regularmente e vida regrada”.
sábado, 15 de janeiro de 2011
Porque a reidratação é importante na atividade física?
A reidratação, ou reposição hídrica na mesma quantidade que a perda de água, é importante para prevenir um declínio no volume de ejeção ventricular e manter a termogênese com o aumento do fluxo sangüíneo. A necessidade de reidratação depende do tipo e da intensidade da atividade física e, conseqüentemente, da quantidade de água perdida. Quando a desidratação é leve ou moderada, com perda corporal de até 6%, pode causar fadiga, perda de apetite e sede, pele vermelha, intolerância ao calor, tontura, oligúria e aumento da concentração urinária. Quando grave, com perda corporal acima de 6% da água corpórea, a desidratação pode levar a dificuldade na deglutição, perda de equilíbrio, pele seca e murcha, visão fosca, delírio e espasmos musculares.
Bibliografia (s)
Jornal de Medicina do Exercício. 39 ed. Rio de Janeiro; 2004.
Pereira LQ, Marquezi ML, Lancha Jr AH. Reposição Hídrica. In: Lancha Jr AH, editor. Nutrição e metabolismo aplicados à atividade motora. São Paulo: Atheneu; 2002. p. 95-130.
Bibliografia (s)
Jornal de Medicina do Exercício. 39 ed. Rio de Janeiro; 2004.
Pereira LQ, Marquezi ML, Lancha Jr AH. Reposição Hídrica. In: Lancha Jr AH, editor. Nutrição e metabolismo aplicados à atividade motora. São Paulo: Atheneu; 2002. p. 95-130.
Quanto é o gasto energético em algumas atividades físicas?
Veja tabela abaixo com o gasto calórico em cada atividade física.
Exercício (ritmo leve a moderado)
Calorias/hora por quilo de peso
Pedalar
5,7
Caminhada (ritmo médio)
5,3
Caminhada (terreno montanhoso)
7,9
Corrida (10 km/h)
9,3
Pular corda
8,4
Natação (crawl lento)
7,7
Futebol
8,2
Voleibol
4,9
Musculação
4,2
Veja tabela abaixo com o gasto calórico em cada atividade física.
Exercício (ritmo leve a moderado)
Calorias/hora por quilo de peso
Pedalar
5,7
Caminhada (ritmo médio)
5,3
Caminhada (terreno montanhoso)
7,9
Corrida (10 km/h)
9,3
Pular corda
8,4
Natação (crawl lento)
7,7
Futebol
8,2
Voleibol
4,9
Musculação
4,2
Quais os efeitos adversos da desidratação durante a atividade física?
A perda de água e eletrólitos durante o exercício ocorre predominantemente pelo suor. A sudorese pode variar de acordo com o tamanho do atleta e seu grau de aclimatação à atividade, a intensidade do exercício, condições climáticas e vestuário. Déficit de água no organismo ou hipohidratação pode ocorrer quando a ingestão é menor que a perda.
Geralmente, se considera que há perda de performance aparente quando há hipohidratação de mais de 2% do peso corpóreo. A performance diminui substancialmente quando as perdas de fluido excedem 5% do peso corpóreo e, quando chega a 6 a 10% do peso, há risco de morte por hiperaquecimento e choque. A hipohidratação também afeta o funcionamento mental.
Podemos esquematizar a percentagem de perda de peso corpóreo em fluidos e seus sintomas da seguinte maneira:
0 Nenhum
1 Sede limítrofe, comprometimento da termorregulação, diminuição da capacidade de exercício
2 Sede mais forte, desconforto vago, sensação de opressão, perda de apetite
3 Boca seca, redução do débito urinário, hemoconcentração
4 Decréscimo de 20 a 30% da capacidade de trabalho físico
5 Dificuldade de concentração, cefaléia, impaciência, sonolência
6 Comprometimento grave da regulação térmica, respirações aumentadas levando a formigamento e dormência das extremidades
7 Estupor e colapso, especialmente quando combinado com calor e exercício continuado
Bibliografia (s)
Naghii MR. The significance of water in sport and weight control. Nutr Health 2000;14(2):127-32.
Grandjean, AC, Ruud JS. Nutrição esportiva. In: Segredos em nutrição: respostas necessárias para o dia-a-dia: em rounds, na clínica, em exames orais e escritos. Porto Alegre: Artes Médicas Sul; 2000. p. 85-9.
Geralmente, se considera que há perda de performance aparente quando há hipohidratação de mais de 2% do peso corpóreo. A performance diminui substancialmente quando as perdas de fluido excedem 5% do peso corpóreo e, quando chega a 6 a 10% do peso, há risco de morte por hiperaquecimento e choque. A hipohidratação também afeta o funcionamento mental.
Podemos esquematizar a percentagem de perda de peso corpóreo em fluidos e seus sintomas da seguinte maneira:
0 Nenhum
1 Sede limítrofe, comprometimento da termorregulação, diminuição da capacidade de exercício
2 Sede mais forte, desconforto vago, sensação de opressão, perda de apetite
3 Boca seca, redução do débito urinário, hemoconcentração
4 Decréscimo de 20 a 30% da capacidade de trabalho físico
5 Dificuldade de concentração, cefaléia, impaciência, sonolência
6 Comprometimento grave da regulação térmica, respirações aumentadas levando a formigamento e dormência das extremidades
7 Estupor e colapso, especialmente quando combinado com calor e exercício continuado
Bibliografia (s)
Naghii MR. The significance of water in sport and weight control. Nutr Health 2000;14(2):127-32.
Grandjean, AC, Ruud JS. Nutrição esportiva. In: Segredos em nutrição: respostas necessárias para o dia-a-dia: em rounds, na clínica, em exames orais e escritos. Porto Alegre: Artes Médicas Sul; 2000. p. 85-9.
Quais os prós e contras da utilização de carboidratos complexos por atletas?
Uma questão importante no tocante à utilização de carboidratos para atletas diz respeito ao tipo de carboidrato utilizado. Dietas mistas podem ser utilizadas sem problema, desde que apresentem índice glicêmico (parâmetro que representa o impacto provocado por um alimento específico na glicemia pós-prandial) de moderado a alto (na recuperação). Da mesma forma, não se mostrou, até o momento, diferenças significativas entre suplementação de alimento sólido ou líquido à base de carboidratos simples ou compostos, desde que preservados os mesmos índices glicêmicos.
Durante dias consecutivos de competição ou de treinamento intenso, os atletas devem consumir carboidratos após o exercício. Nesse período, a ingestão de açúcares simples, na forma líquida ou sólida, e de carboidratos simples ou complexos parece ser igualmente eficaz. Como os atletas costumam sentir mais sede do que fome após uma competição, pode ser que prefiram consumir carboidratos na forma líquida. Isso também ajuda na reidratação.
Também é importante considerar a capacidade das refeições ricas em carboidratos no período pré-exercício (e também os carboidratos usados durante a atividade) de aumentar a insulinemia, resposta capaz de reduzir a mobilização dos estoques de glicogênio muscular. Com a redução na capacidade e mobilização do glicogênio, advém um quadro de hipoglicemia e, conseqüentemente, fadiga. Ainda nesta situação, o quadro de hiperinsulinemia leva a uma redução na mobilização de ácidos graxos do tecido adiposo para a circulação e posterior oxidação.
Alguns autores têm demonstrado que, mesmo em intervalos de até duas horas pré-exercício, a hiperinsulinemia e conseqüente hipoglicemia durante o exercício podem ser evitadas se o atleta passar por um período de “aquecimento” suficiente para aumentar a liberação hepática de glicose, capaz de garantir o suprimento para os primeiros momentos de atividade até que, sem mais o estímulo da sobrecarga glicêmica, e sob ação dos mecanismos contra-regulatórios característicos do exercício (atividade do sistema nervoso simpático, hormônio glucagon, corticóides etc.), a insulinemia sofra redução e permita a utilização dos estoques musculares de glicogênio.
Pergunta enviada pela leitora Nanci Rouse.
Bibliografia (s)
Rosa LFBPC. Carboidratos. In: Lancha Jr AH. Nutrição e metabolismo aplicados à atividade motora. São Paulo: Atheneu; 2002. p.37-69.
Zucas SM. Nutrição e atividade física. In: Dutra-de-Oliveira JE, Marchini JS, editores. Ciências Nutricionais. São Paulo: Sarvier; 1998. p. 268-71.
Durante dias consecutivos de competição ou de treinamento intenso, os atletas devem consumir carboidratos após o exercício. Nesse período, a ingestão de açúcares simples, na forma líquida ou sólida, e de carboidratos simples ou complexos parece ser igualmente eficaz. Como os atletas costumam sentir mais sede do que fome após uma competição, pode ser que prefiram consumir carboidratos na forma líquida. Isso também ajuda na reidratação.
Também é importante considerar a capacidade das refeições ricas em carboidratos no período pré-exercício (e também os carboidratos usados durante a atividade) de aumentar a insulinemia, resposta capaz de reduzir a mobilização dos estoques de glicogênio muscular. Com a redução na capacidade e mobilização do glicogênio, advém um quadro de hipoglicemia e, conseqüentemente, fadiga. Ainda nesta situação, o quadro de hiperinsulinemia leva a uma redução na mobilização de ácidos graxos do tecido adiposo para a circulação e posterior oxidação.
Alguns autores têm demonstrado que, mesmo em intervalos de até duas horas pré-exercício, a hiperinsulinemia e conseqüente hipoglicemia durante o exercício podem ser evitadas se o atleta passar por um período de “aquecimento” suficiente para aumentar a liberação hepática de glicose, capaz de garantir o suprimento para os primeiros momentos de atividade até que, sem mais o estímulo da sobrecarga glicêmica, e sob ação dos mecanismos contra-regulatórios característicos do exercício (atividade do sistema nervoso simpático, hormônio glucagon, corticóides etc.), a insulinemia sofra redução e permita a utilização dos estoques musculares de glicogênio.
Pergunta enviada pela leitora Nanci Rouse.
Bibliografia (s)
Rosa LFBPC. Carboidratos. In: Lancha Jr AH. Nutrição e metabolismo aplicados à atividade motora. São Paulo: Atheneu; 2002. p.37-69.
Zucas SM. Nutrição e atividade física. In: Dutra-de-Oliveira JE, Marchini JS, editores. Ciências Nutricionais. São Paulo: Sarvier; 1998. p. 268-71.
Que alimentos podem ajudar no ganho de massa muscular para quem pratica musculação?
O ganho de massa muscular está relacionado com o consumo de proteínas. A proteína tem a função de fazer o reparo de lesões induzidas pelo exercício nas fibras musculares. O organismo usa pequena quantidade de proteína também como fonte de energia durante a atividade física.
Como vimos, as necessidades proteicas de um atleta são maiores do que um indivíduo sedentário. Portanto, o consumo de alimentos ricos em proteínas pode, teoricamente, aumentar seu ganho de massa muscular. No entanto, o aumento do consumo de proteína deve ser supervisionado por nutricionista especializado para se evitar conseqüências não desejadas.
Bibliografia (s)
Guerra I. Importância da alimentação do atleta visando a melhora da performance. Nutrição em Pauta. 2002;X(55):63-6.
Como vimos, as necessidades proteicas de um atleta são maiores do que um indivíduo sedentário. Portanto, o consumo de alimentos ricos em proteínas pode, teoricamente, aumentar seu ganho de massa muscular. No entanto, o aumento do consumo de proteína deve ser supervisionado por nutricionista especializado para se evitar conseqüências não desejadas.
Bibliografia (s)
Guerra I. Importância da alimentação do atleta visando a melhora da performance. Nutrição em Pauta. 2002;X(55):63-6.
Como deve ser orientada a alimentação depois do exercício físico?
O objetivo da alimentação na fase pós-exercício é restaurar os níveis de glicogênio muscular, esgotados durante a competição. O mais importante é proporcionar uma reposição hidroeletrolítica adequada e armazenamento máximo de carboidratos.
Um exemplo de cardápio adequado no pós treino é reposição hídrica ( quando há muita transpiração, usar um repositor eletrolítico, como por exemplo, o gatorade); fazer uma refeição rica em carboidratos ( para repôr a energia gasta na atividade física, por exemplo, pão branco ou massas) e proteínas para reparar o tecido muscular que foi lesado decorrente do esforço físico ( leite de soja ou quinua ou amaranto ou carne branca), aproximadamente 40 minutos após o término da atividade física.
Referência bibliográfica
Gil-Antuñano NP. Nutrición y ejercicio físico. Nutr Hosp 2000; Volume XV, Suplemento 1, p. 31-40.
Um exemplo de cardápio adequado no pós treino é reposição hídrica ( quando há muita transpiração, usar um repositor eletrolítico, como por exemplo, o gatorade); fazer uma refeição rica em carboidratos ( para repôr a energia gasta na atividade física, por exemplo, pão branco ou massas) e proteínas para reparar o tecido muscular que foi lesado decorrente do esforço físico ( leite de soja ou quinua ou amaranto ou carne branca), aproximadamente 40 minutos após o término da atividade física.
Referência bibliográfica
Gil-Antuñano NP. Nutrición y ejercicio físico. Nutr Hosp 2000; Volume XV, Suplemento 1, p. 31-40.
Como deve ser a alimentação durante o exercício físico prolongado?
O esportista apresenta fadiga devido à redução de glicogênio muscular, depois de uma a três horas de atividade física contínua. Nesta fase, o fornecimento de energia depende da glicose sangüínea, por isso, a ingestão de açúcares durante o exercício prolongado melhora o rendimento, já que combate a hipoglicemia e retarda a aparição de fadiga durante 30 a 60 minutos. As recomendações para esta fase são as seguintes:
- preferir açúcares de alto índice glicêmico, como glicose, sacarose e maltodextrina, na forma sólida ou líquida, para manter a glicemia e melhorar o rendimento
- preferir sacarose a frutose. A ingestão de frutose não é tão eficaz quanto sacarose, pelo fato de a conversão a glicose não ser rápida o suficiente para suprir a energia requerida no final do exercício.
A ingestão de carboidratos varia segundo o tipo de atividade física. Estudos realizados para melhorar o rendimento durante o exercício utilizaram 30 a 60 g de açúcar por hora.
Referência bibliográfica
Gil-Antuñano NP. Nutrición y ejercicio físico. Nutr Hosp 2000; Volume XV, Suplemento 1, p. 31-40.
- preferir açúcares de alto índice glicêmico, como glicose, sacarose e maltodextrina, na forma sólida ou líquida, para manter a glicemia e melhorar o rendimento
- preferir sacarose a frutose. A ingestão de frutose não é tão eficaz quanto sacarose, pelo fato de a conversão a glicose não ser rápida o suficiente para suprir a energia requerida no final do exercício.
A ingestão de carboidratos varia segundo o tipo de atividade física. Estudos realizados para melhorar o rendimento durante o exercício utilizaram 30 a 60 g de açúcar por hora.
Referência bibliográfica
Gil-Antuñano NP. Nutrición y ejercicio físico. Nutr Hosp 2000; Volume XV, Suplemento 1, p. 31-40.
Como deve ser a alimentação de um atleta horas antes da competição?
Podemos resumir a recomendação de ingestão alimentar de um atleta algumas horas antes de uma competição da seguinte maneira:
- ingerir alimentos ricos em carboidratos de índice glicêmico moderado a alto (pão, cereais, mel, massa, açúcar, doces)
- ingerir alimentos pobres em gorduras, proteínas e fibras
- evitar alimentos muito condimentados e que produzam gases
- proporcionar uma ótima hidratação
- evitar experimentar alimentos diferentes ou pratos novos
- realizar a refeição três a quatro horas antes da competição.
Referência bibliográfica
Gil-Antuñano NP. Nutrición y ejercicio físico. Nutr Hosp 2000; Volume XV, Suplemento 1, p. 31-40.
- ingerir alimentos ricos em carboidratos de índice glicêmico moderado a alto (pão, cereais, mel, massa, açúcar, doces)
- ingerir alimentos pobres em gorduras, proteínas e fibras
- evitar alimentos muito condimentados e que produzam gases
- proporcionar uma ótima hidratação
- evitar experimentar alimentos diferentes ou pratos novos
- realizar a refeição três a quatro horas antes da competição.
Referência bibliográfica
Gil-Antuñano NP. Nutrición y ejercicio físico. Nutr Hosp 2000; Volume XV, Suplemento 1, p. 31-40.
Por que suplementar carboidrato durante o exercício físico aeróbico prolongado?
O consumo de carboidratos durante a atividade física varia segundo o tipo de exercício. Em geral, a suplementação de carboidratos para indivíduos que praticam atividade física por mais de 1 hora é interessante para evitar situações de hipoglicemia, fadiga muscular e redução da intensidade do exercício.
Os estudos sugerem a ingestão de 30 a 60 g/hora de carboidratos durante o exercício físico aeróbico prolongado. Quanto mais intenso for o exercício, maior será sua dependência em relação ao carboidrato como combustível.
A reserva de energia proveniente dos carboidratos está na forma de glicogênio (ligações de milhares de glicoses) muscular e hepático. Os dois diferem funcionalmente, sendo o primeiro destinado ao fornecimento de energia para a célula muscular e o segundo à quebra do glicogênio para lançamento de glicose na circulação sanguínea.
A captação de glicose sanguínea é acentuada à medida que o glicogênio muscular diminui. Na atividade física aeróbia prolongada, a reserva de glicogênio pode se esgotar, dependendo da intensidade do exercício, levando o indivíduo à fadiga.
O exercício prolongado também utiliza outros substratos energéticos além da glicose, como é o caso dos ácidos graxos e dos aminoácidos, que ajudam a manter a demanda metabólica e, consequentemente, a continuidade do exercício. Isto quer dizer que, apesar do glicogênio muscular ser o principal combustível durante este tipo de exercício, a geração de energia não depende exclusivamente de seus estoques, podendo ser proveniente da gliconeogênese (geração de glicose a partir de aminoácidos, lactato e outros compostos) e dos ácidos graxos.
Durante o exercício, há vasodilatação das artérias e veias que irrigam os músculos esqueléticos para que haja maior oferta de substratos e oxigênio para as células musculares. Quando os níveis de glicemia começam a diminuir, o fígado é estimulado a liberar glicose, mas como seus estoques de glicogênio são limitados, suas células passam a gerar glicose por meio da gliconeogênese. A captação dos precursores gliconeogênicos pelo fígado é intensificada a partir de 40 minutos de atividade física e vai aumentando conforme o exercício aumenta e o glicogênio diminui.
Uma dieta com elevadas quantidades de carboidratos (6 a 10 g/kg de peso corporal/dia) e descansos periódicos são necessários para aumentar e restabelecer os estoques de glicogênio muscular durante os períodos de treinamento diários.
Quando esta recomendação não pode ser atingida somente com a dieta, os suplementos nutricionais a base de carboidratos podem ser usados.
Os suplementos nutricionais esportivos oferecem carboidratos na forma líquida ou sólida. O tipo de suplemento deve ser escolhido dependendo da modalidade esportiva e do costume do atleta, e deve ser consumido após 30 a 60 minutos do início da atividade, antes que se sinta cansado ou com fome. Se a suplementação de carboidrato for muito concentrada, haverá fluxo osmótico indesejado de água do meio vascular para o lúmen intestinal, provocando náuseas e vômitos. Para que isto não ocorra, a hidratação simultânea é recomendada.
O consumo de 150 a 300 ml de bebidas esportivas com concentrações de carboidratos de 6% a 8% a cada 15 a 20 minutos pode fornecer a quantidade do macronutriente recomendada durante as atividades físicas de longa duração (ou exercícios de endurance, caracterizados por períodos entre 21 e 160 minutos). Esta estratégia também ajuda a prevenir a desidratação.
Outro aspecto importante para avaliar o consumo de carboidrato é o índice glicêmico, que neste momento não pode ser muito elevado, pois estimularia uma maior excreção de insulina e causaria sintomas como tonturas, mal-estar e hipoglicemia, resultantes da rápida captação de glicose. O uso do suplemento nutricional maltodextrina (um oligossacarídeo - carboidrato que contém 3 a 10 monossacarídeos) é abundante pelo fato de não apresentar índice glicêmico alto.
Bibliografia (s)
Gil-Antuñano NP. Nutrición y ejercicio físico. Nutr Hosp.2000;15(1):31-40.
Gomes MR, Guerra I, Tirapegui J. In: Tirapegui J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2005. P. 29-38.
Aoki MS, Júnior FLP, Navarro F, Uchida MC, Bacurau RFP. Suplementação de carboidrato não reverte o efeito deletério do exercício de endurance sobre o subseqüente desempenho de força. Rev Bras Med Esporte. 2003;9(5):282-7. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922003000500004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt. Acessado em: 08/04/2010.
Sapata KB, Fayh APT, Oliveira AR. Efeitos do consumo prévio de carboidratos sobre a resposta glicêmica e desempenho. Rev Bras Med Esporte. 2006;12(4):189-94. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922006000400005&lng=en&nrm=iso&tlng=pt. Acessado em: 08/04/2010.
Os estudos sugerem a ingestão de 30 a 60 g/hora de carboidratos durante o exercício físico aeróbico prolongado. Quanto mais intenso for o exercício, maior será sua dependência em relação ao carboidrato como combustível.
A reserva de energia proveniente dos carboidratos está na forma de glicogênio (ligações de milhares de glicoses) muscular e hepático. Os dois diferem funcionalmente, sendo o primeiro destinado ao fornecimento de energia para a célula muscular e o segundo à quebra do glicogênio para lançamento de glicose na circulação sanguínea.
A captação de glicose sanguínea é acentuada à medida que o glicogênio muscular diminui. Na atividade física aeróbia prolongada, a reserva de glicogênio pode se esgotar, dependendo da intensidade do exercício, levando o indivíduo à fadiga.
O exercício prolongado também utiliza outros substratos energéticos além da glicose, como é o caso dos ácidos graxos e dos aminoácidos, que ajudam a manter a demanda metabólica e, consequentemente, a continuidade do exercício. Isto quer dizer que, apesar do glicogênio muscular ser o principal combustível durante este tipo de exercício, a geração de energia não depende exclusivamente de seus estoques, podendo ser proveniente da gliconeogênese (geração de glicose a partir de aminoácidos, lactato e outros compostos) e dos ácidos graxos.
Durante o exercício, há vasodilatação das artérias e veias que irrigam os músculos esqueléticos para que haja maior oferta de substratos e oxigênio para as células musculares. Quando os níveis de glicemia começam a diminuir, o fígado é estimulado a liberar glicose, mas como seus estoques de glicogênio são limitados, suas células passam a gerar glicose por meio da gliconeogênese. A captação dos precursores gliconeogênicos pelo fígado é intensificada a partir de 40 minutos de atividade física e vai aumentando conforme o exercício aumenta e o glicogênio diminui.
Uma dieta com elevadas quantidades de carboidratos (6 a 10 g/kg de peso corporal/dia) e descansos periódicos são necessários para aumentar e restabelecer os estoques de glicogênio muscular durante os períodos de treinamento diários.
Quando esta recomendação não pode ser atingida somente com a dieta, os suplementos nutricionais a base de carboidratos podem ser usados.
Os suplementos nutricionais esportivos oferecem carboidratos na forma líquida ou sólida. O tipo de suplemento deve ser escolhido dependendo da modalidade esportiva e do costume do atleta, e deve ser consumido após 30 a 60 minutos do início da atividade, antes que se sinta cansado ou com fome. Se a suplementação de carboidrato for muito concentrada, haverá fluxo osmótico indesejado de água do meio vascular para o lúmen intestinal, provocando náuseas e vômitos. Para que isto não ocorra, a hidratação simultânea é recomendada.
O consumo de 150 a 300 ml de bebidas esportivas com concentrações de carboidratos de 6% a 8% a cada 15 a 20 minutos pode fornecer a quantidade do macronutriente recomendada durante as atividades físicas de longa duração (ou exercícios de endurance, caracterizados por períodos entre 21 e 160 minutos). Esta estratégia também ajuda a prevenir a desidratação.
Outro aspecto importante para avaliar o consumo de carboidrato é o índice glicêmico, que neste momento não pode ser muito elevado, pois estimularia uma maior excreção de insulina e causaria sintomas como tonturas, mal-estar e hipoglicemia, resultantes da rápida captação de glicose. O uso do suplemento nutricional maltodextrina (um oligossacarídeo - carboidrato que contém 3 a 10 monossacarídeos) é abundante pelo fato de não apresentar índice glicêmico alto.
Bibliografia (s)
Gil-Antuñano NP. Nutrición y ejercicio físico. Nutr Hosp.2000;15(1):31-40.
Gomes MR, Guerra I, Tirapegui J. In: Tirapegui J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2005. P. 29-38.
Aoki MS, Júnior FLP, Navarro F, Uchida MC, Bacurau RFP. Suplementação de carboidrato não reverte o efeito deletério do exercício de endurance sobre o subseqüente desempenho de força. Rev Bras Med Esporte. 2003;9(5):282-7. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922003000500004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt. Acessado em: 08/04/2010.
Sapata KB, Fayh APT, Oliveira AR. Efeitos do consumo prévio de carboidratos sobre a resposta glicêmica e desempenho. Rev Bras Med Esporte. 2006;12(4):189-94. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922006000400005&lng=en&nrm=iso&tlng=pt. Acessado em: 08/04/2010.
O consumo de carboidrato antes da atividade física é importante?
Sim. O consumo de carboidrato antes do exercício físico é importante para manter adequados os níveis de glicogênio muscular e hepático (a massa muscular de um adulto armazena em média 450 g de carboidrato e o fígado, em média 70 g), preservando assim o rendimento do praticante durante e após a atividade física. A glicose que chega às células via corrente sangüínea vem desse estoque de glicogênio muscular e hepático.
Os estoques corporais de carboidratos são as maiores fontes energéticas para o trabalho muscular de baixa intensidade (aquele que consome abaixo de 70% do volume de oxigênio máximo, o VO2 max): 50% da energia necessária para esse tipo de exercício vem de carboidratos e o restante, de proteínas e gordura. Já em exercícios com intensidade igual ou superior a 70% do VO2 max, a proporção de carboidratos em relação aos outros macronutrientes é ainda maior. A intensidade, duração, treinamento e a própria dieta interferem na utilização do carboidrato durante a atividade física.
Recomenda-se que o consumo seja de 1 a 4,5 g de carboidrato/kg de peso corporal e com 1 a 4 horas de antecedência ao exercício. Dessa forma, permite-se um adequado esvaziamento gástrico. Caso contrário, se houver algum alimento no estômago durante a realização da atividade física, o praticante pode se sentir nauseado, devido ao desvio do fluxo sangüíneo do trato gastrintestinal, responsável pela digestão, para os músculos.
O jejum não é recomendado antes da atividade física, pois os estoques de glicogênio hepático diminuem em cerca de 80%, podendo prejudicar o desempenho do esportista, principalmente daqueles que dependem da glicose sangüínea, que são os que treinam ou competem em atividades de longa duração.
Referência (s)
Ribeiro BG. Os Carboidratos no Exercício. In: Biesek S, Alves LA, Guerra I. Estratégias de nutrição e suplementação no esporte. Barueri, SP: Manole; 2005. p.3-20.
Rosa LFBPC. Carboidratos. In: Lancha Jr AH. Nutrição e metabolismo aplicados à atividade motora. São Paulo: Atheneu; 2002. p.37-69.
Os estoques corporais de carboidratos são as maiores fontes energéticas para o trabalho muscular de baixa intensidade (aquele que consome abaixo de 70% do volume de oxigênio máximo, o VO2 max): 50% da energia necessária para esse tipo de exercício vem de carboidratos e o restante, de proteínas e gordura. Já em exercícios com intensidade igual ou superior a 70% do VO2 max, a proporção de carboidratos em relação aos outros macronutrientes é ainda maior. A intensidade, duração, treinamento e a própria dieta interferem na utilização do carboidrato durante a atividade física.
Recomenda-se que o consumo seja de 1 a 4,5 g de carboidrato/kg de peso corporal e com 1 a 4 horas de antecedência ao exercício. Dessa forma, permite-se um adequado esvaziamento gástrico. Caso contrário, se houver algum alimento no estômago durante a realização da atividade física, o praticante pode se sentir nauseado, devido ao desvio do fluxo sangüíneo do trato gastrintestinal, responsável pela digestão, para os músculos.
O jejum não é recomendado antes da atividade física, pois os estoques de glicogênio hepático diminuem em cerca de 80%, podendo prejudicar o desempenho do esportista, principalmente daqueles que dependem da glicose sangüínea, que são os que treinam ou competem em atividades de longa duração.
Referência (s)
Ribeiro BG. Os Carboidratos no Exercício. In: Biesek S, Alves LA, Guerra I. Estratégias de nutrição e suplementação no esporte. Barueri, SP: Manole; 2005. p.3-20.
Rosa LFBPC. Carboidratos. In: Lancha Jr AH. Nutrição e metabolismo aplicados à atividade motora. São Paulo: Atheneu; 2002. p.37-69.
O que é Bisfenol-A e quais são os seus riscos para a saúde?
O Bisfenol-A (BPA) é um monômero de plástico policarbonato, composto químico que serve para fabricação de plásticos rígidos e transparentes. Esse composto está presente em recipientes de alimentos e bebidas, como mamadeiras, embalagens plásticas e copos infantis. Além disso, pode ser encontrado no revestimento interno de enlatados, garrafas reutilizáveis de água (do tipo squeeze) e garrafões de água mineral.
O BPA é um desregulador endócrino, isto é, uma substância química semelhante a um hormônio que promove alterações no sistema endócrino humano. Essa substância apresenta homologia estrutural ao dietilestilbestrol (estrógeno sintético), e exerce efeitos que resultam em mudanças de comportamento, alteração do crescimento infantil e maturação sexual precoce.
Diversos estudos científicos têm encontrado efeitos notáveis da exposição perinatal do BPA, que incluem:
•Alterações no desenvolvimento da próstata e da glândula mamária;
•Hiperplasia intraductal e lesões pré-neoplásicas da glândula mamária na idade adulta;
•Alterações no útero e ovário;
•Alterações ligadas ao dimorfismo sexual no adulto;
•Alterações de comportamento, como hiperatividade e aumento de agressividade;
•Alterações no comportamento sexual;
•Aumento da susceptibilidade ao vício de drogas.
Embora os riscos inerentes à exposição ao BPA sejam no desenvolvimento fetal, bebês, crianças e mulheres grávidas, há também uma grande preocupação com os efeitos dessa substância em adultos. Tem sido relatado em estudos científicos que o bisfenol-A pode estar relacionado com doença cardiovascular, diabetes, obesidade e disfunção hepática.
No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) limita o uso da substância em 0,6 mg para cada quilo de embalagem, já na União Europeia está proibida a fabricação de mamadeiras com o bisfenol-A. Mas atualmente ainda não há um consenso sobre a recomendação no uso desta substância.
Bibliografia (s)
Erler C, Novak J. Bisphenol a exposure: human risk and health policy. J Pediatr Nurs. 2010 Oct;25(5):400-7.
Rubin BS, Soto AM. Bisphenol A: Perinatal exposure and body weight. Mol Cell Endocrinol. 2009 May 25;304(1-2):55-62.
BBC Brasil. União Europeia proíbe bisfenol-A em mamadeiras. Disponível em: http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2010/11/101125_bisfenol_mamadeira_rc.shtml. Acessado em: 07/01/2010.
O BPA é um desregulador endócrino, isto é, uma substância química semelhante a um hormônio que promove alterações no sistema endócrino humano. Essa substância apresenta homologia estrutural ao dietilestilbestrol (estrógeno sintético), e exerce efeitos que resultam em mudanças de comportamento, alteração do crescimento infantil e maturação sexual precoce.
Diversos estudos científicos têm encontrado efeitos notáveis da exposição perinatal do BPA, que incluem:
•Alterações no desenvolvimento da próstata e da glândula mamária;
•Hiperplasia intraductal e lesões pré-neoplásicas da glândula mamária na idade adulta;
•Alterações no útero e ovário;
•Alterações ligadas ao dimorfismo sexual no adulto;
•Alterações de comportamento, como hiperatividade e aumento de agressividade;
•Alterações no comportamento sexual;
•Aumento da susceptibilidade ao vício de drogas.
Embora os riscos inerentes à exposição ao BPA sejam no desenvolvimento fetal, bebês, crianças e mulheres grávidas, há também uma grande preocupação com os efeitos dessa substância em adultos. Tem sido relatado em estudos científicos que o bisfenol-A pode estar relacionado com doença cardiovascular, diabetes, obesidade e disfunção hepática.
No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) limita o uso da substância em 0,6 mg para cada quilo de embalagem, já na União Europeia está proibida a fabricação de mamadeiras com o bisfenol-A. Mas atualmente ainda não há um consenso sobre a recomendação no uso desta substância.
Bibliografia (s)
Erler C, Novak J. Bisphenol a exposure: human risk and health policy. J Pediatr Nurs. 2010 Oct;25(5):400-7.
Rubin BS, Soto AM. Bisphenol A: Perinatal exposure and body weight. Mol Cell Endocrinol. 2009 May 25;304(1-2):55-62.
BBC Brasil. União Europeia proíbe bisfenol-A em mamadeiras. Disponível em: http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2010/11/101125_bisfenol_mamadeira_rc.shtml. Acessado em: 07/01/2010.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Saiba mais sobre a farinha de cenoura ou cenoura desidratada
A cenoura é rica em betacaroteno ( no organismo, se transforma em vitamina A), vitamina C, vitamina E e fibras vegetais. A cenoura também é rica em minerais, tais como ferro, magnésio, cromo e outros minerais. As fibras auxiliam na redução do colesterol, na redução de triglicérides e de glicose e auxilia também no emagrecimento. A vitamina A é muito bom para a nossa visão e para a saúde dos olhos e da pele. A vitamina C auxilia na prevenção contra infecções e previne contra anemia, se associada á uma alimentação saudável e equilibrada.
OS BENFÍCIOS DO CACAU
O cacau é um fruto rico em antioxidantes que conferem propriedades preventivas contra o envelhecimento precoce, é antidepressivo, inibe o crescimento de células cancerígenas, é antitrombótico e fortalece o sistema imunológico contra infecções. Além destas propriedades, o cacau eleva o bom colesterol e é um estimulante da memória e do raciocínio, é cardioprotetor, ou seja, protege o coração e diminui o risco de trombose.
A dose recomendada de cacau ao longo do dia, é de 500 mg 2 a 3x, ao longo do dia, sem açúcar.
A dose recomendada de cacau ao longo do dia, é de 500 mg 2 a 3x, ao longo do dia, sem açúcar.
Suplementação oral diminui complicações pós-operatórias em idosos
Pesquisa publicada na revista Clinical Nutrition concluiu que a suplementação oral perioperatória de proteínas em pacientes geriátricos foi associada com diminuição de complicações pós-operatórias, além de melhores índices de proteínas plasmáticas.
O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da suplementação nutricional em idosos, eutróficos ou apenas com desnutrição leve, submetidos à cirurgia por fratura de quadril.
Foram incluídos 60 pacientes com idade superior a 65 anos, dos quais foram divididos em: grupo intervenção, que recebeu suplementação energético-proteica via oral, e o grupo controle, que não recebeu intervenção. O suplemento foi prescrito para ser ingerido duas vezes ao dia, totalizando a ingestão de 40 g de proteínas e 400 kcal.
Os pacientes do grupo intervenção ingeriram em torno da metade (52,2%) dos suplementos prescritos por dia, durante 5,8 ± 1,8 dias antes da cirurgia e até a alta hospitalar. Com isso, este grupo ingeriu em média 1,37 g de proteínas por quilo de peso corpóreo por dia, enquanto o grupo controle ingeriu 0,97 g (p < 0,05).
Dentre os resultados principais, a maior ingestão de proteínas ofertada pela suplementação oral foi associada com menores complicações pós-operatórias (p = 0, 003), tais como atraso no início da reabilitação, complicações infecciosas (infecções de ferida cirúrgica, respiratória ou urinária), síndrome coronariana aguda, insuficiência respiratória, diarreia, náuseas, vômitos e anemia grave. Além disso, o grupo intervenção apresentou maiores níveis plasmáticos de albumina (p < 0, 001) e pré-albumina (p = 0,002).
“A suplementação nutricional oral já tem sido recomendada em pacientes geriátricos e, embora pareça claro que não tenha grande impacto sobre a mortalidade, essa conduta apresenta efeito positivo sobre as complicações pós-operatórias, especialmente em desnutridos”, comentam os autores.
“Como demonstramos, a suplementação nutricional em idosos eutróficos ou levemente desnutridos, com fratura de quadril e submetidos à cirurgia, tem efeitos benéficos sobre os níveis de proteínas plasmáticas e complicações pós-operatórias, provavelmente, quando administrado no período perioperatório”, concluem.
Referência(s)
Botella-Carretero JI, Iglesias B, Balsa JA, Arrieta F, Zamarrón I, Vázquez C. Perioperative oral nutritional supplements in normally or mildly undernourished geriatric patients submitted to surgery for hip fracture: a randomized clinical trial. Clin Nutr. 2010;29(5):574-9.
O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da suplementação nutricional em idosos, eutróficos ou apenas com desnutrição leve, submetidos à cirurgia por fratura de quadril.
Foram incluídos 60 pacientes com idade superior a 65 anos, dos quais foram divididos em: grupo intervenção, que recebeu suplementação energético-proteica via oral, e o grupo controle, que não recebeu intervenção. O suplemento foi prescrito para ser ingerido duas vezes ao dia, totalizando a ingestão de 40 g de proteínas e 400 kcal.
Os pacientes do grupo intervenção ingeriram em torno da metade (52,2%) dos suplementos prescritos por dia, durante 5,8 ± 1,8 dias antes da cirurgia e até a alta hospitalar. Com isso, este grupo ingeriu em média 1,37 g de proteínas por quilo de peso corpóreo por dia, enquanto o grupo controle ingeriu 0,97 g (p < 0,05).
Dentre os resultados principais, a maior ingestão de proteínas ofertada pela suplementação oral foi associada com menores complicações pós-operatórias (p = 0, 003), tais como atraso no início da reabilitação, complicações infecciosas (infecções de ferida cirúrgica, respiratória ou urinária), síndrome coronariana aguda, insuficiência respiratória, diarreia, náuseas, vômitos e anemia grave. Além disso, o grupo intervenção apresentou maiores níveis plasmáticos de albumina (p < 0, 001) e pré-albumina (p = 0,002).
“A suplementação nutricional oral já tem sido recomendada em pacientes geriátricos e, embora pareça claro que não tenha grande impacto sobre a mortalidade, essa conduta apresenta efeito positivo sobre as complicações pós-operatórias, especialmente em desnutridos”, comentam os autores.
“Como demonstramos, a suplementação nutricional em idosos eutróficos ou levemente desnutridos, com fratura de quadril e submetidos à cirurgia, tem efeitos benéficos sobre os níveis de proteínas plasmáticas e complicações pós-operatórias, provavelmente, quando administrado no período perioperatório”, concluem.
Referência(s)
Botella-Carretero JI, Iglesias B, Balsa JA, Arrieta F, Zamarrón I, Vázquez C. Perioperative oral nutritional supplements in normally or mildly undernourished geriatric patients submitted to surgery for hip fracture: a randomized clinical trial. Clin Nutr. 2010;29(5):574-9.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
SAIBA MAIS SOBRE O GUARANÁ
O guaraná é uma planta originária da Amazônia, usada como diurético, antitérmico, analgésico, antigripal e afrodisíaco, sendo que em suas sementes concentra-se a maior fonte natural de cafeína.O guaraná em pó ou as suas sementes favorecem o trabalho muscular, diminui a fadiga motora e psíquica e traz a sensação de conforto e bem-estar devido a grande quantidade de cafeína encontrada na planta. O guaraná também age prevenindo e combatendo contra distúrbios circulatórios e alterações nos órgãos, minimizando as nevralgias, estancando as hemorragias e reduzindo as enxaquecas. Pode diminuir o cansaço e as fraquezas em geral, indisposições, estresse físico e mental, prisão de ventre, além de ser um preventivo do envelhecimento precoce.
Devido a suas propriedades estimulantes e medicinais as sementes secas e o pó de guaraná são muito utilizados Pelos estudantes e profissionais que necessitam de grande gasto de energia mental. É importante frisar que o excesso de guaraná causa taquicardia, sudorese e insônia devido as suas propriedades excitatórias. Além de cafeína e teobromina, o pó de guaraná contém fibras vegetais, amido, ácido tânico, cálcio, ferro, fósforo, potássio, tiamina e vitamina A.
Devido a suas propriedades estimulantes e medicinais as sementes secas e o pó de guaraná são muito utilizados Pelos estudantes e profissionais que necessitam de grande gasto de energia mental. É importante frisar que o excesso de guaraná causa taquicardia, sudorese e insônia devido as suas propriedades excitatórias. Além de cafeína e teobromina, o pó de guaraná contém fibras vegetais, amido, ácido tânico, cálcio, ferro, fósforo, potássio, tiamina e vitamina A.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Quais são as principais propriedades da cafeína?
Evidências científicas sugerem que o consumo moderado de cafeína pode exercer efeitos benéficos sobre vários sistemas fisiológicos. Uma revisão bibliográfica publicada em 2010 destacou que o consumo moderado (200-300 mg) da cafeína possui as propriedades de:
1) Diminuir a fadiga mental;
2) Aumentar o gasto energético de repouso;
3) Diminuir a sensação de esforço associado à atividade física;
4) Melhorar o desempenho físico, motor e cognitivo;
5) Aumentar a capacidade de concentrar e focar a atenção;
6) Reforçar a memória de curto prazo;
7) Aumentar a capacidade de resolver problemas que requerem raciocínio;
8) Aumentar a capacidade de tomar decisões;
9) Melhorar a coordenação neuromuscular.
Pesquisa confirmou uma destas propriedades quando observou que após 20 minutos do consumo de 100 mg de cafeína, indivíduos saudáveis apresentaram aumento da atividade neural em áreas cerebrais associadas com a atenção durante a execução de atividades que exigiam o uso de memória de curto prazo como, por exemplo, armazenar número de telefone por alguns minutos.
A cafeína (1,3,7-trimetilxantina) pertence a uma classe de compostos chamada xantina que apresenta estrutura química semelhante ao neurotransmissor adenosina. Esta substância possui ação farmacológica sobre o sistema nervoso central, pois pode aumentar a eficiência das redes neurais do córtex cerebral.
Existem relatos que devido a sua estrutura química ser semelhante a adenosina, a cafeína pode potencializar a neurotransmissão pós-sináptica no sistema nervoso simpático e, com isso, estimular o aumento do gasto energético.
Este efeito foi observado em um estudo científico em que homens saudáveis tiveram aumento significativo do gasto energético após 30 minutos da ingestão de cafeína em dose superior a 50 mg. Este efeito persistiu por pelo menos 4 horas, aumentando em 6% no gasto energético de repouso total.
Em um estudo duplo-cego, randomizado e controlado, mostrou que o consumo de 100 mg de cafeína, 2 horas e meia antes da atividade física, melhorou o desempenho de ciclistas.
Entretanto, cabe ressaltar que o consumo excessivo de cafeína pode causar efeitos adversos, como irritabilidade, dores de cabeça, insônia, diarreia e palpitações do coração.
Fonte: nutritotal.com.br
Bibliografia (s)
Glade MJ. Caffeine - Not just a stimulant. Nutrition. 2010;26(10):932-8.
Altimari LR, Moraes AC, Tirapegui J, Moreau RLM. Cafeína e performance em exercícios anaeróbios. Rev. Bras. Cienc. Farm. 2006; 42(1): 17-27.
Lewinski IW. Como funciona a ação ergogênica da cafeína? Disponível em: http://www.nutritotal.com.br/perguntas/?acao=bu&id=532&categoria=1 Acessado em: 29/12/2010
1) Diminuir a fadiga mental;
2) Aumentar o gasto energético de repouso;
3) Diminuir a sensação de esforço associado à atividade física;
4) Melhorar o desempenho físico, motor e cognitivo;
5) Aumentar a capacidade de concentrar e focar a atenção;
6) Reforçar a memória de curto prazo;
7) Aumentar a capacidade de resolver problemas que requerem raciocínio;
8) Aumentar a capacidade de tomar decisões;
9) Melhorar a coordenação neuromuscular.
Pesquisa confirmou uma destas propriedades quando observou que após 20 minutos do consumo de 100 mg de cafeína, indivíduos saudáveis apresentaram aumento da atividade neural em áreas cerebrais associadas com a atenção durante a execução de atividades que exigiam o uso de memória de curto prazo como, por exemplo, armazenar número de telefone por alguns minutos.
A cafeína (1,3,7-trimetilxantina) pertence a uma classe de compostos chamada xantina que apresenta estrutura química semelhante ao neurotransmissor adenosina. Esta substância possui ação farmacológica sobre o sistema nervoso central, pois pode aumentar a eficiência das redes neurais do córtex cerebral.
Existem relatos que devido a sua estrutura química ser semelhante a adenosina, a cafeína pode potencializar a neurotransmissão pós-sináptica no sistema nervoso simpático e, com isso, estimular o aumento do gasto energético.
Este efeito foi observado em um estudo científico em que homens saudáveis tiveram aumento significativo do gasto energético após 30 minutos da ingestão de cafeína em dose superior a 50 mg. Este efeito persistiu por pelo menos 4 horas, aumentando em 6% no gasto energético de repouso total.
Em um estudo duplo-cego, randomizado e controlado, mostrou que o consumo de 100 mg de cafeína, 2 horas e meia antes da atividade física, melhorou o desempenho de ciclistas.
Entretanto, cabe ressaltar que o consumo excessivo de cafeína pode causar efeitos adversos, como irritabilidade, dores de cabeça, insônia, diarreia e palpitações do coração.
Fonte: nutritotal.com.br
Bibliografia (s)
Glade MJ. Caffeine - Not just a stimulant. Nutrition. 2010;26(10):932-8.
Altimari LR, Moraes AC, Tirapegui J, Moreau RLM. Cafeína e performance em exercícios anaeróbios. Rev. Bras. Cienc. Farm. 2006; 42(1): 17-27.
Lewinski IW. Como funciona a ação ergogênica da cafeína? Disponível em: http://www.nutritotal.com.br/perguntas/?acao=bu&id=532&categoria=1 Acessado em: 29/12/2010
Dieta e atividade física reduzem fatores de risco em obesos graves
Pesquisadores norte-americanos publicaram na revista científica JAMA (Journal of the American Medical Association) um estudo que determinou a eficácia da perda de peso através de intervenções intensivas na dieta e atividade física. Os resultados obtidos permitem concluir que a intervenção na dieta combinada com atividade física inicial ou tardia resulta na perda de peso significativa, além de mudanças favoráveis nos fatores de risco cardiometabólicos em indivíduos com obesidade grave.
O tratamento não cirúrgico de indivíduos obesos, especialmente em relação às mudanças do estilo de vida, é muitas vezes ineficaz por dificuldade de adesão das mudanças propostas. Com isso, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de uma intervenção intensiva do estilo de vida sobre a perda de peso em adultos com obesidade grave.
Trata-se de um ensaio clínico randomizado e cego, realizado entre 2007 a 2010 na Universidade de Pittsburgh. Foram recrutados 130 indivíduos com idades entre 30 a 55 anos e apresentando obesidade grave. Esta classificação foi definida através do índice de massa corporal entre 35 e 39,9 kg/m2 para a obesidade grau II e ≥40 kg/m2 para a obesidade grau III.
Os participantes foram divididos em: grupo 1 (atividade física inicial), que recebeu intervenções na dieta e atividade física durante os 12 meses de estudo, e grupo 2 (atividade física com atraso) teve a mesma intervenção da dieta do grupo 1, entretanto, teve início da atividade física apenas seis meses após o início da intervenção.
A dieta dos pacientes envolvidos no estudo foi ajustada para fornecer um aporte energético reduzido, que variou de 1200 a 2100 kcal/dia, com base no peso corporal inicial. Os macronutrientes foram distribuídos de modo a ofertar 20% a 30% de lipídios, 50% a 55% de carboidratos e 20% a 25% de proteína. A atividade física prescrita teve nível moderado, com caminhadas de 60 minutos, cinco dias por semana.
Dos 130 participantes randomizados, 101 (78%) completaram os 12 meses de avaliações. Embora ambos os grupos tenham perdido quantidades significativas de peso em seis meses, o grupo 1 perdeu mais peso (média de 10,9 kg) em comparação com o grupo 2 (média de 8,2 kg, p = 0,02). Entretanto, a perda de peso ao final dos 12 meses, foi semelhante nos dois grupos. Também foi observada redução na circunferência da cintura, gordura abdominal, gordura hepática, pressão arterial e resistência à insulina em ambos os grupos.
“Nossos resultados indicam que esta abordagem não-cirúrgica pode ser eficaz no tratamento da obesidade grave. Fica evidente que a atividade física deve ser incorporada no início de qualquer abordagem de restrição alimentar, para induzir perda de peso, além de reduzir a esteatose hepática e gordura abdominal. Estudos adicionais são necessários para determinar a eficácia em longo prazo e o custo-efetividade de tais abordagens”, concluem os autores.
FONTE: nutritotal.com.br
Referência(s)
Goodpaster BH, Delany JP, Otto AD, Kuller L, Vockley J, South-Paul JE, et al. Effects of diet and physical activity interventions on weight loss and cardiometabolic risk factors in severely obese adults: a randomized trial. JAMA. 2010;304(16):1795-802.
O tratamento não cirúrgico de indivíduos obesos, especialmente em relação às mudanças do estilo de vida, é muitas vezes ineficaz por dificuldade de adesão das mudanças propostas. Com isso, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de uma intervenção intensiva do estilo de vida sobre a perda de peso em adultos com obesidade grave.
Trata-se de um ensaio clínico randomizado e cego, realizado entre 2007 a 2010 na Universidade de Pittsburgh. Foram recrutados 130 indivíduos com idades entre 30 a 55 anos e apresentando obesidade grave. Esta classificação foi definida através do índice de massa corporal entre 35 e 39,9 kg/m2 para a obesidade grau II e ≥40 kg/m2 para a obesidade grau III.
Os participantes foram divididos em: grupo 1 (atividade física inicial), que recebeu intervenções na dieta e atividade física durante os 12 meses de estudo, e grupo 2 (atividade física com atraso) teve a mesma intervenção da dieta do grupo 1, entretanto, teve início da atividade física apenas seis meses após o início da intervenção.
A dieta dos pacientes envolvidos no estudo foi ajustada para fornecer um aporte energético reduzido, que variou de 1200 a 2100 kcal/dia, com base no peso corporal inicial. Os macronutrientes foram distribuídos de modo a ofertar 20% a 30% de lipídios, 50% a 55% de carboidratos e 20% a 25% de proteína. A atividade física prescrita teve nível moderado, com caminhadas de 60 minutos, cinco dias por semana.
Dos 130 participantes randomizados, 101 (78%) completaram os 12 meses de avaliações. Embora ambos os grupos tenham perdido quantidades significativas de peso em seis meses, o grupo 1 perdeu mais peso (média de 10,9 kg) em comparação com o grupo 2 (média de 8,2 kg, p = 0,02). Entretanto, a perda de peso ao final dos 12 meses, foi semelhante nos dois grupos. Também foi observada redução na circunferência da cintura, gordura abdominal, gordura hepática, pressão arterial e resistência à insulina em ambos os grupos.
“Nossos resultados indicam que esta abordagem não-cirúrgica pode ser eficaz no tratamento da obesidade grave. Fica evidente que a atividade física deve ser incorporada no início de qualquer abordagem de restrição alimentar, para induzir perda de peso, além de reduzir a esteatose hepática e gordura abdominal. Estudos adicionais são necessários para determinar a eficácia em longo prazo e o custo-efetividade de tais abordagens”, concluem os autores.
FONTE: nutritotal.com.br
Referência(s)
Goodpaster BH, Delany JP, Otto AD, Kuller L, Vockley J, South-Paul JE, et al. Effects of diet and physical activity interventions on weight loss and cardiometabolic risk factors in severely obese adults: a randomized trial. JAMA. 2010;304(16):1795-802.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Os benefícios do cacau
Em relação ao cacau, este alimento possui propriedades antioxidantes, desintoxicante, aumenta o bom colesterol, melhora a concentração, aumenta o fluxo sanguineo, é cardioprotetor, antinflamatório, antitrombótico, entre outros benefícios.
Os benefícios do chocolate
O chocolate é um alimento produzido através do cacau e é rico em polifenóis , cujas funções são antinflamatórias, diminuindo a agregação plaquetária. O chocolate, principalmente o meio amargo e o amargo, são ricos em antioxidantes e auxiliam no equilíbrio do colesterol, em níveis normais, além regular a pressão arterial.
Saiba mais sobre a aveia
A aveia é um cereal rico em fibras solúveis, cujas propriedades são redução do colesterol, dos triglicérides e da glicose, além de reduzir o peso corporal, regulação da função intestinal e diminuição das circunferências abdominais.
Saiba mais sobre os farelos, cereais integrais e a granola
Os farelos, cereais integrais e a granola são ricos em fibras dietéticas, partes das plantas que não são digeridas pelo nosso organismo e são importantes para aumentar o volume fecal, regularizar o funcionamento intestinal, reduzir os níveis de glicose, colesterol e triglicérides, adequação de peso, redução das circunferências, desintoxicante,entre outros benefícios.
As fibras também contribuem na redução do risco de se desenvolver diversos cânceres, principalmente, os relacionados ao sistema digestório.
É importante saber que não somente as fibras são importantes componentes dos cereais integrais e farelos, mas também os fitoestrógenos, os minerais, as vitaminas, cujas funções são eliminar substãncias tóxicas, redução de doenças cardiovasculares, regulam a pressão arterial, entre outros inúmeros benefícios.
As fibras também contribuem na redução do risco de se desenvolver diversos cânceres, principalmente, os relacionados ao sistema digestório.
É importante saber que não somente as fibras são importantes componentes dos cereais integrais e farelos, mas também os fitoestrógenos, os minerais, as vitaminas, cujas funções são eliminar substãncias tóxicas, redução de doenças cardiovasculares, regulam a pressão arterial, entre outros inúmeros benefícios.
Saiba mais sobre os benefícios do arroz integral
O arroz integral é um alimento rico em fibras dietéticas, cujas funções são facilitar a digestão, regularização da função intestinal, diminui os níveis de colesterol, triglicérides e da glicose sanguinea, aumento do bolo fecal, auxilia na regulação do metabolismo, é desintoxicante, cardioprotetor.
O arroz é rico em vitaminas do complexo B, vitamina E, fósforo, cálcio, magnésio, dentre outros nutrientes.
O arroz é rico em vitaminas do complexo B, vitamina E, fósforo, cálcio, magnésio, dentre outros nutrientes.
Saiba mais sobre a própolis
A própolis é um revestimento de consistência colante que protege a entrada da colméia e tem inúmeras propriedades benéficas ao nosso organismo. Dentre as funções da própolis, este alimento é antiinflamatório, bactericida, antisséptico, antiviral, cicatrizante, antibiótico natural, anestésico, além de proteger a parede dos vasos capilares, combate a insuficiência pulmonar, é antigripal, cicatriza úlceras do estômago, entre outros benefícios.
A própolis pode ser consumida pura, diluída em água ou misturada com suco de frutas, em forma de xaropes ou até mesmo em uso externo, como, por exemplo, na pele.
A própolis pode ser consumida pura, diluída em água ou misturada com suco de frutas, em forma de xaropes ou até mesmo em uso externo, como, por exemplo, na pele.
SAIBA MAIS Á RESPEITO DO AÇÚCAR MASCAVO
O açúcar mascavo tradicional é um alimento obtido diretamente da concentração do caldo de cana recém-extraído. Este processo elimina o uso de aditivos químicos para o processo de branqueamento e clarificação. Sua cor pode variar do dourado ao marrom-escuro, em função da variedade e da estação do ano em que é a cana é colhida. A diferença do açúcar mascavo para o açúcar cristal e o refinado é que estes passam por um processo de refinamento. O açúcar mascavo, por não passar pelo mesmo processo, mantém as vitaminas e sais minerais da cana-de-açúcar. Apesar disso, a diferença calórica e de grama de carboidratos não são tão significativas.
O açúcar mascavo é rico em cálcio, magnésio,fósforo, ferro e potássio. É importante observar que o açúcar mascavo adoça igualmente ao açúcar comum.
O açúcar mascavo é rico em cálcio, magnésio,fósforo, ferro e potássio. É importante observar que o açúcar mascavo adoça igualmente ao açúcar comum.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Quais as propriedades nutricionais da quinoa?
A quinoa (Chenopodium quinoa) é um pseudo-cereal, consumido na forma de grão ou farinha, que ganhou atenção internacional devido ao seu alto valor nutricional.
Os grãos devem ser lavados antes de consumidos para a retirada das saponinas, que ficam na camada externa da semente. As saponinas dão um sabor amargo aos grãos e têm efeitos antinutricionais que ainda não foram totalmente elucidados, porém sabe-se que podem ser tóxicas se ingeridas em grandes quantidades.
O principal constituinte da quinoa é o amido (58%), mas o que mais chama atenção em sua composição nutricional são os 12-15% de proteínas de alta qualidade, compostas de aminoácidos essenciais e não essenciais (conteúdo protéico mais elevado do que os demais cereais).
As sementes também são ricas em minerais. A quantidade de potássio (927 mg / 100 g), cálcio (149 mg / 100 g), magnésio (250 mg / 100 g), fósforo (384 mg / 100 g), enxofre (150 a 220 mg / 100 g), ferro (13,2 mg / 100 g) e zinco (4,4 mg / 100 g), presente na quinoa está em maior quantidades do que a encontrada no trigo e no arroz.
Seu alto conteúdo de fibras alimentares (8,9%, sendo 1,2% solúveis e 7,7% insolúveis) possui efeito positivo para a saúde, como por exemplo a redução dos níveis de colesterol sanguíneo e melhora do funcionamento intestinal. Contém vitaminas como a tiamina (0,29%), riboflavina (0,3%) e niacina (1,24%).
Estudos clínicos mostram que a quinoa traz benefícios à saúde humana também para a melhora da resposta imune, da inflamação, de lesões do tecido conjuntivo e de artrite reumatóide. Serve, ainda, de substituto de drogas antiinflamatórias, favorecendo aqueles que necessitam perder peso. É também boa alternativa para a alimentação dos celíacos, por ser isenta de glúten.
Os grãos devem ser lavados antes de consumidos para a retirada das saponinas, que ficam na camada externa da semente. As saponinas dão um sabor amargo aos grãos e têm efeitos antinutricionais que ainda não foram totalmente elucidados, porém sabe-se que podem ser tóxicas se ingeridas em grandes quantidades.
O principal constituinte da quinoa é o amido (58%), mas o que mais chama atenção em sua composição nutricional são os 12-15% de proteínas de alta qualidade, compostas de aminoácidos essenciais e não essenciais (conteúdo protéico mais elevado do que os demais cereais).
As sementes também são ricas em minerais. A quantidade de potássio (927 mg / 100 g), cálcio (149 mg / 100 g), magnésio (250 mg / 100 g), fósforo (384 mg / 100 g), enxofre (150 a 220 mg / 100 g), ferro (13,2 mg / 100 g) e zinco (4,4 mg / 100 g), presente na quinoa está em maior quantidades do que a encontrada no trigo e no arroz.
Seu alto conteúdo de fibras alimentares (8,9%, sendo 1,2% solúveis e 7,7% insolúveis) possui efeito positivo para a saúde, como por exemplo a redução dos níveis de colesterol sanguíneo e melhora do funcionamento intestinal. Contém vitaminas como a tiamina (0,29%), riboflavina (0,3%) e niacina (1,24%).
Estudos clínicos mostram que a quinoa traz benefícios à saúde humana também para a melhora da resposta imune, da inflamação, de lesões do tecido conjuntivo e de artrite reumatóide. Serve, ainda, de substituto de drogas antiinflamatórias, favorecendo aqueles que necessitam perder peso. É também boa alternativa para a alimentação dos celíacos, por ser isenta de glúten.
O amaranto
O amaranto é uma planta, e não um cereal, como muitos pensam, e possui características parecidas, é vantajosa em termos nutricionais, porém pouco conhecida e consumida no Brasil. A sua origem é andina, tem mais proteína, e de melhor qualidade que os cereais tradicionais, como arroz, milho e trigo. "Ele tem mais cálcio, em quantidades parecidas com a do leite; mais fibras, importantes componentes de nossa dieta, e pode ser consumido por pessoas com intolerância ao glúten. Também foi comprovada em animais sua capacidade de reduzir o colesterol no sangue".
O amaranto pode ser consumido puro, ou misturado na salada de frutas ou de vegetais, no suco, vitamina de frutas ou iogurte, nas preparações, tais como mingau, sopas e conforme a criatividade do consumidor.
O amaranto pode ser consumido puro, ou misturado na salada de frutas ou de vegetais, no suco, vitamina de frutas ou iogurte, nas preparações, tais como mingau, sopas e conforme a criatividade do consumidor.
Quais as propriedades nutricionais da quinoa?
A quinoa (Chenopodium quinoa) é um pseudo-cereal, consumido na forma de grão ou farinha, que ganhou atenção internacional devido ao seu alto valor nutricional.
Os grãos devem ser lavados antes de consumidos para a retirada das saponinas, que ficam na camada externa da semente. As saponinas dão um sabor amargo aos grãos e têm efeitos antinutricionais que ainda não foram totalmente elucidados, porém sabe-se que podem ser tóxicas se ingeridas em grandes quantidades.
O principal constituinte da quinoa é o amido (58%), mas o que mais chama atenção em sua composição nutricional são os 12-15% de proteínas de alta qualidade, compostas de aminoácidos essenciais e não essenciais (conteúdo protéico mais elevado do que os demais cereais).
As sementes também são ricas em minerais. A quantidade de potássio (927 mg / 100 g), cálcio (149 mg / 100 g), magnésio (250 mg / 100 g), fósforo (384 mg / 100 g), enxofre (150 a 220 mg / 100 g), ferro (13,2 mg / 100 g) e zinco (4,4 mg / 100 g), presente na quinoa está em maior quantidades do que a encontrada no trigo e no arroz.
Seu alto conteúdo de fibras alimentares (8,9%, sendo 1,2% solúveis e 7,7% insolúveis) possui efeito positivo para a saúde, como por exemplo a redução dos níveis de colesterol sanguíneo e melhora do funcionamento intestinal. Contém vitaminas como a tiamina (0,29%), riboflavina (0,3%) e niacina (1,24%).
Estudos clínicos mostram que a quinoa traz benefícios à saúde humana também para a melhora da resposta imune, da inflamação, de lesões do tecido conjuntivo e de artrite reumatóide. Serve, ainda, de substituto de drogas antiinflamatórias, favorecendo aqueles que necessitam perder peso. É também boa alternativa para a alimentação dos celíacos, por ser isenta de glúten.
Os grãos devem ser lavados antes de consumidos para a retirada das saponinas, que ficam na camada externa da semente. As saponinas dão um sabor amargo aos grãos e têm efeitos antinutricionais que ainda não foram totalmente elucidados, porém sabe-se que podem ser tóxicas se ingeridas em grandes quantidades.
O principal constituinte da quinoa é o amido (58%), mas o que mais chama atenção em sua composição nutricional são os 12-15% de proteínas de alta qualidade, compostas de aminoácidos essenciais e não essenciais (conteúdo protéico mais elevado do que os demais cereais).
As sementes também são ricas em minerais. A quantidade de potássio (927 mg / 100 g), cálcio (149 mg / 100 g), magnésio (250 mg / 100 g), fósforo (384 mg / 100 g), enxofre (150 a 220 mg / 100 g), ferro (13,2 mg / 100 g) e zinco (4,4 mg / 100 g), presente na quinoa está em maior quantidades do que a encontrada no trigo e no arroz.
Seu alto conteúdo de fibras alimentares (8,9%, sendo 1,2% solúveis e 7,7% insolúveis) possui efeito positivo para a saúde, como por exemplo a redução dos níveis de colesterol sanguíneo e melhora do funcionamento intestinal. Contém vitaminas como a tiamina (0,29%), riboflavina (0,3%) e niacina (1,24%).
Estudos clínicos mostram que a quinoa traz benefícios à saúde humana também para a melhora da resposta imune, da inflamação, de lesões do tecido conjuntivo e de artrite reumatóide. Serve, ainda, de substituto de drogas antiinflamatórias, favorecendo aqueles que necessitam perder peso. É também boa alternativa para a alimentação dos celíacos, por ser isenta de glúten.
Os benefícios da farinha de uva
A farinha de uva é rica em fitoquimicos chamados antocianinas, flavonóides, taninos e resveratrol e que apresenta as mesmas propriedades do suco de uva, do vinho e da própria uva. O resveratrol é um polifenol com propriedades cardioprotetoras, anticancer e auxilia na redução do colesterol e dos níveis de triglicerídeo no sangue. A redução dos níveis de gordura ocorrem devido a redução da absorção de colesterol no intestino e aumento da excreção fecal destas gorduras. A farinha de uva, por ser rica em antioxidantes, auxilia também na prevenção do envelhecimento precoce, combatendo os radicais livres. O resveratrol também pode ser útil como antiagregador plaquetário, ou seja, previne trombose e AVC, melhora o fluxo sanguíneo, além de ser antihipertensivo.
Recomenda-se o consumo de 1 a 2 colheres de sopa da farinha de uva, ao longo do dia, diluindo sempre na água, no suco ou iogurte ou vitamina de frutas ou salada de frutas.
Recomenda-se o consumo de 1 a 2 colheres de sopa da farinha de uva, ao longo do dia, diluindo sempre na água, no suco ou iogurte ou vitamina de frutas ou salada de frutas.
O benefício das farinhas de laranja, maracujá e de maçã
As farinhas de maçã, maracujá e de laranja são fontes de pectina, uma fibra dietética, de origem vegetal e apresenta propriedades benéficas na redução do colesterol e do triglicérides, além de melhorar a função intestinal e o equilíbrio da flora intestinal. A pectina, presente nas farinhas citadas acima, alteram a digestão e absorção de lipídeos dietéticos, aumentando a excreção fecal das gorduras e consequentemente, a sua redução no sangue, além de auxiliar na redução e adequação de peso, proporcionando melhora na qualidade de vida do indivíduo.
Recomenda-se usar 1 colher de sopa, ao dia de uma das farinhas citadas, diluindo em água, suco ou iogurte, ou também misturado á salada de frutas ou salada de vegetais, conforme o gosto do consumidor.
Recomenda-se usar 1 colher de sopa, ao dia de uma das farinhas citadas, diluindo em água, suco ou iogurte, ou também misturado á salada de frutas ou salada de vegetais, conforme o gosto do consumidor.
Os benefícios da farinha de berinjela
A berinjela é uma planta da família das solanáceas e é rica vitamina A, B1, riboflavina, niacina e ácido ascórbico ( vitamina C). A redução do colesterol através do uso da berinjela ou farinha de berinjela ocorre através da inibição da absorção do colesterol no intestino devido a ligação de componentes presentes na berinjela juntamente á sais biliares. A niacina também auxilia na redução do colesterol. Dentre outras características, a berinjela e a farinha de berinjela auxiliam na perda ou adequação de peso devido a presença de fibras solúveis e insolúveis. O seu uso também é benéfico no tratamento de triglicérides elevado, na melhora da função intestinal, proteção cardiovascular e é um poderoso antioxidante.
A farinha de berinjela pode ser consumida pura ou misturado nas saladas de vegetais, ou em suco de frutas, na água pura ou conforme o gosto do consumidor.
A farinha de berinjela pode ser consumida pura ou misturado nas saladas de vegetais, ou em suco de frutas, na água pura ou conforme o gosto do consumidor.
Os benefícios da farinha de abacaxi
O abacaxi, assim como a farinha de abacaxi tem a propriedade de ser um bom reparador enzimático digestivo, principalmente em pacientes que tem dificuldade de digestão, empachamento e hipocloridria. Essas propriedades se dão devido a presença de uma substância chamada bromelina. A farinha de abacaxi, devido a presença da bromelina, também é um ótimo vermífugo, excelente cicatrizante, inibidor de células cancerígenas, antinflamatório, antitrombótico, anticoagulante.
A farinha de abacaxi deve ser consumida 1 a 2 vezes ao dia ( 1 a 2 colheres de sopa), diluindo-se em água, suco de frutas, iogurte, vitaminas ou salada de frutas.
A farinha de abacaxi deve ser consumida 1 a 2 vezes ao dia ( 1 a 2 colheres de sopa), diluindo-se em água, suco de frutas, iogurte, vitaminas ou salada de frutas.
domingo, 2 de janeiro de 2011
Os benefícios da farinha de tomate
Os principais benefícios que se ganha em consumir a farinha de tomate são as fibras vegetais solúveis e insolúveis e o licopeno. O licopeno é um potente antioxidante, protetor celular que além de ser rejuvenecedor, inibe a ação carcinogênica, ou seja, previne diversos tipos de cânceres. É importante, antes de tudo, saber que não é somente o consumo do licopeno que irá prevenir doenças, mas também a alimentação equilibrada, praticar atividade física diariamente e ter uma vida regrada.
O nosso organismo não é capaz de produzir licopeno, por isso, os alimentos fontes deste nutriente devem ser consumidos diariamente. São fontes de licopeno: tomate vermelho, a polpa da melancia, a goiaba vermelha, o mamão e a pitanga.
Os estudos mostram que o consumo de alimentos fontes de licopeno diminuem e/ou previnem câncer no esôfago, pâncreas, estômago, pulmões, reto, cavidade oral, seio, próstata e coluna cervical, além de auxiliar na redução dos níveis de colesterol e triglicérides.
O benefício em se consumir farinha de tomate é que durante o processo de fabricação da farinha, estando o tomate exposto ao cozimento, o licopeno é melhor absorvido pelo organismo, pois a pectina é reduzida quando exposta ao fogo.
A farinha de tomate pode ser consumida pura ou misturado com sucos, vitaminas ou saladas de vegetais, conforme o gosto do consumidor.
O nosso organismo não é capaz de produzir licopeno, por isso, os alimentos fontes deste nutriente devem ser consumidos diariamente. São fontes de licopeno: tomate vermelho, a polpa da melancia, a goiaba vermelha, o mamão e a pitanga.
Os estudos mostram que o consumo de alimentos fontes de licopeno diminuem e/ou previnem câncer no esôfago, pâncreas, estômago, pulmões, reto, cavidade oral, seio, próstata e coluna cervical, além de auxiliar na redução dos níveis de colesterol e triglicérides.
O benefício em se consumir farinha de tomate é que durante o processo de fabricação da farinha, estando o tomate exposto ao cozimento, o licopeno é melhor absorvido pelo organismo, pois a pectina é reduzida quando exposta ao fogo.
A farinha de tomate pode ser consumida pura ou misturado com sucos, vitaminas ou saladas de vegetais, conforme o gosto do consumidor.
Os benefícios da farinha de banana verde
Hoje em dia, sabe-se que a prática de atividade física e a alimentação equilibrada interferem positivamente na qualidade de vida e na saúde da população em geral, além de ser um fator preventivo contra diversos tipos de doenças.
Conforme preconiza a Organização Mundial de Saúde ( OMS), 55% da energia ingerida pelo ser humano deve ser proveniente de carboidratos e é muito importante, antes de tudo, saber qual a fonte de carboidrato a se consumir. O carboidrato com fontes benéficas para a nossa saúde são o alimentos ricos em fibras, presentes nas frutas, verduras, legumes, cereais integrais e farinhas integrais.
A farinha de banana verde é rica em uma espécie de carboidrato, denominada amido resistente, cujos benefícios se dão pelo processo de fermentação que ocorrem no intestino grosso pelas bactérias que compõe a flora intestinal e recebem o nome de pré bióticos.
O amido resistente é uma espécie de carboidrato que fermenta lentamente ao longo do intestino grosso, de tal forma que a produção de gases é mais lenta em relação aos carboidratos refinados ( farinhas brancas e açúcares) e não causam desconfortos gástricos ( distensão abdominal e cólicas), peculiares aos carboidratos refinados.
Os amidos resistentes tem um papel similar ás fibras, sendo fisiologicamente similar á fibra solúvel e quimicamente similar á fibra insolúvel.
A farinha de banana verde é rica em amido, proteínas, potássio, fósforo, magnésio, zinco, cálcio, cobre, ferro, manganês, vitamina C e fibras solúveis e insolúveis. Estes nutrientes presentes no alimento, conferem propriedades antihipertensivas, auxiliam no controle glicêmico, colesterolêmico e trigliceridêmico, no equilíbrio da flora intestinal, no tratamento de emagrecimento, pois as fibras arrastam e eliminam o açúcar e gordura em excesso, proporcionam saciedade e previnem várias doenças, dentre elas, diverticulite, hemorróidas, câncer e melhora a função intestinal.
A farinha de banana verde apresenta paladar neutro e pode ser consumido pura ou misturada junto á frutas, sucos, vitaminas, iogurtes ou saladas de frutas ou de vegetais.
Conforme preconiza a Organização Mundial de Saúde ( OMS), 55% da energia ingerida pelo ser humano deve ser proveniente de carboidratos e é muito importante, antes de tudo, saber qual a fonte de carboidrato a se consumir. O carboidrato com fontes benéficas para a nossa saúde são o alimentos ricos em fibras, presentes nas frutas, verduras, legumes, cereais integrais e farinhas integrais.
A farinha de banana verde é rica em uma espécie de carboidrato, denominada amido resistente, cujos benefícios se dão pelo processo de fermentação que ocorrem no intestino grosso pelas bactérias que compõe a flora intestinal e recebem o nome de pré bióticos.
O amido resistente é uma espécie de carboidrato que fermenta lentamente ao longo do intestino grosso, de tal forma que a produção de gases é mais lenta em relação aos carboidratos refinados ( farinhas brancas e açúcares) e não causam desconfortos gástricos ( distensão abdominal e cólicas), peculiares aos carboidratos refinados.
Os amidos resistentes tem um papel similar ás fibras, sendo fisiologicamente similar á fibra solúvel e quimicamente similar á fibra insolúvel.
A farinha de banana verde é rica em amido, proteínas, potássio, fósforo, magnésio, zinco, cálcio, cobre, ferro, manganês, vitamina C e fibras solúveis e insolúveis. Estes nutrientes presentes no alimento, conferem propriedades antihipertensivas, auxiliam no controle glicêmico, colesterolêmico e trigliceridêmico, no equilíbrio da flora intestinal, no tratamento de emagrecimento, pois as fibras arrastam e eliminam o açúcar e gordura em excesso, proporcionam saciedade e previnem várias doenças, dentre elas, diverticulite, hemorróidas, câncer e melhora a função intestinal.
A farinha de banana verde apresenta paladar neutro e pode ser consumido pura ou misturada junto á frutas, sucos, vitaminas, iogurtes ou saladas de frutas ou de vegetais.
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