A osteoporose é uma doença óssea metabólica que leva a uma perda de massa óssea, resultando em ossos frágeis e risco aumentado de fraturas.
A osteopenia é o início deste processo de diminuição de massa óssea, que pode ser amenizado, evitando que a osteoporose propriamente dita aconteça.
As mulheres têm um risco maior de desenvolver a osteoporose, devido à diminuição dos hormônios sexuais femininos após a menopausa.
Acontece que o estrogênio produzido pelos ovários femininos além de controlar o ciclo menstrual, aumentar deposição de gordura e promover as características sexuais femininas, também funciona como facilitador da absorção de cálcio pelo organismo (cálcio este necessário para a constituição óssea), limitando sua perda. Dessa forma, como na menopausa a mulher tem um decréscimo muito grande da produção do estrogênio, fica mais vulnerável a desenvolver a osteoporose.
A osteoporose é conhecida como doença silenciosa, porque em seu início, não produz sinais e sintomas, ou seja, também não gera dor. A dor é um sintoma que só aparece quando a doença já atingiu nível importante de comprometimento ósseo, geralmente em regiões de coluna, onde fraturas e microfraturas podem gerar compressões nervosas. A dor também pode aparecer devido a más posturas, que geram espasmos musculares, principalmente de paravertebrais.
Além de um acompanhamento médico e utilização de medicamentos, a fisioterapia vem ganhando espaço no tratamento desta doença.
Os objetivos da fisioterapia são prevenir e manter as funções e a qualidade de vida do paciente e, principalmente, evitar a perda de massa óssea e cuidando quanto aos riscos de quedas.
As atividades físicas na água, como natação, hidroginástica e hidroterapia são muito controversas ainda, no que diz respeito ao tratamento no ganho ou manutenção de massa óssea. Estes exercícios podem e devem ser indicados em casos onde a doença é mais avançada, onde um exercício de impacto poderia ser arriscado, porque mesmo sendo em solo e tendo o efeito importante para a produção de osso (efeito pizoelétrico), poderia também desencadear facilmente uma fratura. Mas se for considerado apenas o fato do ganho ou manutenção de massa óssea, estes exercícios aquáticos seriam pouco indicados, porque não são capazes de produzir impacto suficiente para produzir massa óssea (ou seja, produzem pouco osso).
Por outro lado, os exercícios aquáticos poderiam ajudar de modo a minimizar a dor, aumentar as amplitudes de movimento articulares, propiciando força muscular, estimulando equilíbrio, melhorando o padrão das caminhadas e gerando sensações articulares positivas, também importantes no tratamento da osteoporose. Então o mais indicado seria alternar atividades em solo e em água, mas nunca somente a água para este caso.
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