A maior preocupação dos pesquisadores quando se fala em perda de gordura corporal atualmente é com a busca desesperada — e muitas vezes inconsequente — pelo corpo perfeito, estar magro ou magra.
Há alguns anos, nos Estados Unidos, uma pesquisa publicada na revista científi ca Cell afi rmava ter encontrado a pílula do exercício. Ao administrar uma droga para ratos, os animais emagreceram e mostraram alguma melhora em parâmetros como colesterol, sem fazer exercícios físicos e sem alterar a dieta. Esta droga surgiu então como a “pílula do exercício”. Quem “não tem tempo” não precisaria mudar os hábitos de vida, bastava tomar esse medicamento.
Outros pesquisadores passaram a estudar essa droga, avaliando a possibilidade de ela vir a ser um medicamento comercializado em farmácias. No entanto, a lista de benefícios proveniente da prática regular de atividade física jamais poderá ser alcançada por um medicamento. Não podemos esquecer que exercício não traz apenas benefícios físicos e no perfi l bioquímico do sangue. É responsável
também por melhoras nos âmbitos social e emocional.
Obviamente que a tal droga não só não foi aprovada pelo FDA (órgão que controla comercialização de medicamentos nos EUA), como tem sido alvo de severas críticas no meio da medicina esportiva. De fato, o que faz com que esse tipo de estudo e de proposta surja é a busca incessante por baixa quantidade de gordura corporal, curvas perfeitas, músculos defi nidos...
Aspectos que vão muito além da busca pela saúde e pela qualidade de vida.
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