Diversos componentes encontrados no chá, considerados como componentes funcionais, são encontrados no café, tais como catequinas, antocianinas que são flavonóides, e os caffeic acid e ferrulic acid, tanino, acido nicotínico, trigonelina, acido quinolinico e acido pirogalico. A quantidade de niacina pode variar de 2 a 80mg por 100g de café de acordo com a origem, o processamento e a preparação. O café é uma bebida prazerosa e psicoestimulante e dependendo da quantidade consumida, pode comprometer a absorção de magnésio, manganês, potássio, mas por outro lado, pode ser também uma boa fonte de magnésio em doses adequadas, sendo que a dose excretada de magnésio foi correlacionada com a entrada de magnésio decorrente do consumo do café. Em algumas circunstancias, o café pode auxiliar na remoção de metais tóxicos, tal como o chumbo. O café é rico em antioxidante e fibra dietética solúvel. A cafeína possui propriedades farmacológicas que aumento a atenção mental, atenção rápida, redução da fadiga, memória e atenção cardiovascular e redução da sonolência, sendo de importante ação na prevenção de doenças e promoção da saúde.
Em relação á cafeína, o índice varia de 58 a 259 mg por dose, e a média por um copo ingerido ( copo de 16oz) é de 188 mg. Os fortes efeitos da cafeína em alguns indivíduos estimulou o desenvolvimento do café descafeinado que possui menos teor de magnésio. Em um estudo desenvolvido, observou-se que o café descafeinado apresentou efeitos desejáveis em alguns indivíduos e efeitos colaterais em outros. O café não é uma bebida a se oferecer á crianças, mas não há contraindicações ao seu uso. Um outro estudo foi desenvolvido através da ingestão de café no período de amamentação e observou-se que a cafeína transferida do leite materno para a criança amamentada na interferiu negativamente no batimento cardíaco e no sono. Este estudo concluiu que o consumo de café não muda a composição do leite materno e estimula a produção do leite.
As catequinas, flavonoides presentes no café, no chá e no chocolate previnem o desenvolvimento de cânceres gástricos, além de possuirem propriedades antibacterianas. O consumo regular de café diminui o LDL colesterol. O café apresenta efeitos quimiopreventivos na atividade da S-transferase da glutationa. A cafeína, por meio da xantina e theobromina, catabólitos da cafeína possuem propriedades antioxidantes. O consumo de café estimula a liberação de gastrina e outros hormônios gastrintestinais. Há uma associação inversa entre o consumo de café e o desenvolvimento de cirrose, assim como também o consumo de café e o desenvolvimento de câncer pulmonar em fumantes e também diminui a manifestação da pancreatite alcoólica. Uma alteração na função microssomal hepática na infecção hepática altera o metabolismo da cafeína. Um outro estudo mostrou que o consumo de café modificou a secreção gastrintestinal dos hormônios gastrintestinais, além de diminuir a relação glicose pós prandial e insulina. Em outro estudo, foi mostrado que o consumo de 2 a 3 copos de café diminui o risco de calculo biliar. Também existem estudos que mostram que o consumo de café diminui a asma, impede manifestações clinicas de asma crônica e auxilia no tratamento de obstrução crônica e aguda do fluxo de ar em fumantes. Existem estudos que mostram que o consumo de café auxiliar na manutenção da glicemia em níveis normais. Um estudo na Suécia mostrou que o consumo de 2 copos diários melhorou a sensibilidade insulínica em idosos, além do risco reduzido de DMII. Outro estudo desenvolvido mostrou que o café induz a oxidação da termogenese e de lipídeos.
Em nível psicoativo e neurológico, observou-se que o consumo do café apresenta uma associação inversa com o risco de suicídio. Também observou-se que o consumo do café melhora a função cognitiva mas, não neutralizou o efeito cognitivo relacionado a idade. A ingestão de café na terapia anticonvulsiva auxiliou no sono. O consumo de café também relaciona-se com a menor incidência de Mal de Parkinson em americanos, asiáticos e na população da China. Esta incidência também relaciona inversamente o consumo do café com a manifestação do Alzheimer. O café Cappuccino foi usado no o tratamento da xerostomia nos pacientes que tomam antidepressivos tricyclic.
Individuos que consomem café e fazem abstinência ou consomem o café descafeinado podem apresentar dores de cabeça. Em relação a HAS, não houve associação entre a administração da cafeína e a eleveção da pressao arterial. Por outro lado, o consumo elevado do café aumenta o risco de infarto do miocárdio em homens finlandeses.
Através deste artigo estudado, conclui-se que o consumo regular de café proporciona respostas positivas nas desordens neurológicas, metabólicas e psicoativas.
Estudo de 2012 mostra que pode reduzir os níveis de testosterona circulantes e a libido. O estudo foi feito com amostra pequena, devendo ser repetido mas o ideal é não abusar: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3502342/pdf/1475-2891-11-86.pdf
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