Atletas de resistência apresentam elevado consumo de oxigênio com o aumento da produção de ROS, acarretando o stress oxidativo. O stress oxidativo está associado com doenças cardiovasculares, neurovegetativas e câncer. Há muitas evidencias que associam o exercício físico extenuante com a indução ao stress oxidativo e aparecimento de doenças. O consumo de antioxidantes diminuem o stress oxidativo. Durante os processo metabólicos normais, o O2 é utilizado dentro da mitocôndria para a produção de ATP e de substrato metabólico. A maioria do O2 é reduzido á forma água, sendo que uma pequena porcentagem não é reduzida, resultando na ROS, que por sua vez, formam os radicais livres. Existem 2 tipos de antioxidantes: o endógeno ( enzimas e tiolatos) e os exógenos ( vitaminas e minerais), no qual associam-se com a prevenção de câncer, Alzheimer, Parkinson, diabetes, aterosclerose, distrofia muscular.
É sabido que o elevado consumo de O2 na atividade física produz a ROS e conseqüente aumento de radicais livres. Os fatores que são considerados como agravante desta produção são: escapamento das mitocôndrias , ativação de fagócitos, metabolismo da hipoxantina, autoxidação das hidroquinonas, catecolaminas e tiolatos e mieloperoxidase. O excesso de ROS diminuem a eficácia dos antioxidantes e resultam em danos oxidativos no DNA, PTN, CHO e LIP com perda da função das organelas citoplasmáticas, sendo que o estresse oxidativo e as doenças são as causas da atrofia muscular e da fadiga.
O artigo questiona se o estresse oxidativo induzido pelo exercício associa-se com o maior risco de doenças. Um estudo descreveu a relação entre o gasto energético e mortalidade, 16936 individuos foram avaliados e divididos em 8 grupos classificados por nível de atividade física e concluiu-se que o nível da atividade física, quanto mais alto, maior é o estresse oxidativo.
Em relação á suplementação de antioxidantes contra o estresse oxidativo induzido pelo exercício físico, um estudo foi desenvolvido visando investigar a suplementação de antioxidantes, tais como vit E, C e caroteno, além de se observar também a ação do selênio e da coenzima Q10. Diferenças nas dosagens, o potencial biológico dentre as diferentes formas e os produtos de fabricantes diferentes devem ser coniderados ao se interpretar os resultados. A maioria dos estudos usaram tocoferol. Os estudos mostram que o consumo dos antioxidantes diminuiu o estresse oxidativo induzido pelo exercício. A forma alfa-tocoferol natural e sintética tem sido estudada e influencia diretamente na eficiência da suplementação. Em um estudo, 9 individuos usaram suplementação sintética, sendo que destes, 4 tiveram diminuição do estresse oxidativo induzido pelo exercício e 5 não tiveram nenhum efeito; e 7 usaram a suplementação natural, sendo que destes, 4 tiveram diminuição do estresse oxidativo induzido pelo exercício. Além desta observação, considerou-se também que os antioxidantes diminuíram o estresse oxidativo durante 8 semanas, sendo que os que não fizeram uso, houve diminuição para 4 semanas, apenas. Também se estudou a vit.C e mostrou que a Vit. C sozinha não é eficaz na diminuição do estresse oxidativo. A N-acetil-cisteína, associada com a vit.E diminuiu a peroxidação lipídica.
Através deste estudo, conclui-se que a atividade física diminuía a ROS e eleva o estresse oxidativo, associando-se com a manifestação de doenças. Embora o consumo de antioxidantes diminua o estresse oxidativo, a minoria foi eficiente neste quesito de diminuição do estresse oxidativo, enquanto que o consumo de frutas e verduras é mais eficaz neste quesito.
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