As infecções gastrointestinais são problemas de saúde pública, apesar dos avanços da medicina. Nos países desenvolvidos, acomete mais de 10% da população, sendo as principais causadoras, as bactérias enteropatogênicas, cujos estes microorganismos causam gastroenterites e desidratação, sendo tratadas com HOF e medicações.
As principais populações com maiores riscos são os idosos, crianças, indivíduos com Doenças Inflamatória Intestinal e imunossuprimidos, no qual o quadro pode se agravar para uma septicemia. A antibioticoterapia tem sido uma poderosa arma de combate, mas o seu uso abusivo pode levar o indivíduo ao aumento da resistência bacteriana.
Em relação ao binômio microflora intestinal x saúde, é sabido que o nascimento ( o parto) influencia diretamente na composição da microflora. Os recém nascidos submetidos á cesárea tem menor concentração de lactobacillus e bifidobactérias e maior concentração de coliformes e estreptococcus do que os nascidos via vaginal ( parto natural).
Outro fator determinante para o desenvolvimento da microflora é a alimentação do neonato. Os bebês que são alimentados com leite materno tem maiores concentrações de lactobacillus e bifidobactérias, enquanto que os bebês alimentados com fórmulas industrializadas tem maior concentração de coliformes, enterococcus e bactérias patogênicas.
A principal vantagem dos prebióticos é estimulam o crescimento dos lactobacillus e da bifidobactérias, além de serem moduladoras das células da flora intestinal. Estudos mostram que os oligossacarídeos de leite humano estimulam o crescimento das bifidobactérias, além de modular a adesão de leucócitos, monócitos, linfócitos e neutrófilos, ação antinflamatória. Os oligossacarídeos com potencial prebiótico podem substituir os oligossacarídeos do leite humano, entre eles, a FOS, inulina e a GOS. Mias estudos mostram que a inulina, a FOS e a GOS apresentam efeito prebiótico no intestino, diminuindo a presença de microorganismos patogênicos. O uso de oligossacarídeos prebióticos de origem vegetal ou industrial previnem e tratam diarréia e diminui a concentração de salmonella enteredittis, cândida albicans, listeria monocitogenes, etc, e consequentememnte diminui drasticamente os níveis de mortalidade.
A conclusão deste estudo é que os prebióticos reduzem a mortalidade e morbidade mundial quando se trata das doenças gastrointestinais. A estratégia consiste em modular a microflora através do uso dos prebióticos. Entretanto, há controvérsias quando se trata de crianças, idosos e pacientes suprimidos ou com doença inflamatória intestinal cujos resultados foram inconclusivos.
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