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Armazem Gaia

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Dieta de baixa caloria

Muito é publicado hoje sobre dieta hipocalórica e sobrevida. Estes estudos são todos baseados em animais como ratos e até mesmo alguns vermes. Mas até onde podemos levar em consideração que a dieta hipocalórica é associada a sobrevida. Nosso corpo foi desenhado para ingerir e armazenar calorias, isso é realidade para o corpo dos animais em geral. Ingerir calorias em excesso para armazena-las faz parte da sobrevivência, mas não da sobrevida. Explico, ao ingerirmos excesso de caloria, nós tendemos a ser mais biossintéticos, começamos a produzir mais glicogenio, mais triglicerídeos, mais proteínas. Este estimulo biossintético é um estímulo que leva a proliferação celular e encurtamento de telomeros, isso é visto em animais também. Quando ingerimos menos calorias, somos menos biossintéticos e adaptamos nosso corpo para usar melhor a caloria e ao mesmo tempo, aumentamos o nivel de algumas enzimas importantes que melhorar o uso de nutrientes para produção de energia, aumentando a eficácia neste ponto, com um nivel mínimo de biossíntese, na verdade o suficiente apenas para manter o turnover. Acredito que a dieta hipocalórica e sobrevida é um conceito errado, o conceito certo seria a da dieta totalmente normocalórica, isso avaliado a nível bioquímico. Devemos ingerir a quantidade exata de alimentos para nossa manutenção, nem mais nem menos. Nos dias de hoje não precisamos acumular energia nem ser biossintéticos, ao fazer isso, aumentamos o risco de doenças e encurtamos os telomeros. Acho que é o momento de rever o conceito de dieta hipocalórica, hipercalórica e normocalorica. A cada momento de nossa vida, nossa dieta deve ser normocalórica para que possamos adaptar o nosso metabolismo. O excesso ou a sobra de energia se converterá em acúmulo que estimula a biossíntese, um caminho interessante para sobrevivência mas não para sobrevida.

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