Atualmente, segundo a FDA (Food and Drug Administration), os seguintes adoçantes são adequados para o consumo: sacarina, sucralose, aspartame, acessulfame K, neotame e estévia ( com algumas limitações). No Brasil, além dos citados acima, a resolução número 18 de 24 de março de 2008 da ANVISA autoriza os seguintes edulcorantes para uso em alimentos e bebidas: sorbitol, manitol, ciclamato, isomaltitol, taumatina, maltitol, lactitol, xilitol e eretritol. O uso da sacarina e do ciclamato deve ser bem reduzido e consumido com cuidado e sob orientação do nutricionista, pois a presença de sódio em sua composição pode comprometer a saúde do indivíduo.
No momento, a nossa maior preocupação é se a quantidade ingerida de adoçante está dentro do padrão de segurança, o que significa dizer se está dentro da zona que não oferece risco á saúde do indivíduo.
O sabor doce está presente em nossa vida desde o período uterino, no qual o liquido aminiótico tem sabor adocicado, passando pelo leite materno e pelas fórmulas industrializadas. E o que significa dizer que o sabor doce está presente em nossa vida? Qual a importância desta informação?
O sabor doce está diretamente relacionado com a sensação de prazer, pois esta envolvido com a produção de hormônios que causam bem estar, dentre eles a serotonina e a dopamina.
Alguns estudos, recentemente desenvolvidos, mostram que o consumo de adoçantes, apesar de não ser calóricos, levam á perda do controle do apetite e estimula a ingestão alimentar resultando em efeito contrário ao desejado, ou seja, o indivíduo ganha peso ao invés de perder. Um estudo norte americano observou que o consumo de iogurte adoçado com sacarina aumentava a fome, promovia maior ingestão alimentar e energética no almoço comparado ao consumo do iogurte puro resultando este estudo na conclusão que o consumo de adoçantes artificiais poderia causar menor controle sobre o apetite e consequentemente ganho de peso e desordens alimentares.
Uma vez que as pesquisas em relação ao consumo de adoçantes e ao controle de peso ainda não são conclusivas, torna-se necesária a realização de novos estudos para avaliar se a adição de adoçantes artificiais na dieta podem controlar a ingestão alimentar e auxiliar na perda e manutenção do peso corporal.
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