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Armazem Gaia

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Autismo e nutrição

A nutrição é papel fundamental no Tratamento do Autismo. Determinados alimentos como o glúten, o leite e a soja, podem piorar o quadro do autismo. Ainda pairam muitas dúvidas principalmente em relação ao leite, onde muitas mães acreditam que basta  dar um leite isento de lactose que está resolvido. O maior problema do leite na realidade, é a caseína (proteína do leite) portanto para os autistas, de nada adianta um leite sem lactose. Deve ser substituído por bebidas vegetais como arroz, quinua, amêndoa, castanha, côco, A retirada destes alimentos da dieta podem fazer uma grande diferença na vida dos autistas como diminuição de hiperatividade, melhora na atenção e concentração, melhoria na interação social, diminuição de estereotipias. Os autistas apresentam deficiência enzimática, principalmente da enzima DPPIV (dipeptidil-peptidase-4) responsável pela quebra das proteínas do leite e do glúten e esses peptídeos mal digeridos acabam passando pelos fragmentos da membrana intestinal, pois é bem fácil que a grande maioria dos autistas apresentem disbiose e hiperpermeabilidade intestinal que não deveria existir, mas que neles acaba que esses peptídeos acabam conseguindo atravessar a mucosa intestinal, que deveria ser uma barreira e chegar ao cérebro, agindo como opiódes ou seja drogas semelhantes a morfina e cocaína. Alguns pais chegam ao meu consultório dizendo que seus filhos só aceitam biscoitos, pão, massa, leite e isso pode ocorrer pois esses alimentos atuam no sistema nervoso central realmente viciando e por esta razão, seja tão difícil retirar determinados alimentos e introduzir outros. E pensam… mas se eu não der isso, ele (ela) vai ficar sem comer, vai ficar doente, etc. Muito pelo contrário, esses alimentos estão impedindo que a criança possa ter uma alimentação variada e saudável, além de que a criança poderia ter evoluções que por conta dessas “drogas” ficam estagnadas e/ou agitadas, hiperativas, com isso a fala também pode ficar prejudicada, pode apresentar riso inapropriado, maior resistência a dor, isolamento, agressividade, etc. Claro que cada indivídeuo é único e cada qual age e reaje de acordo com a sua bioquímica. Independente do hábito alimentar restrito, comum em grande parte dos autistas, resistentes à introdução de novos alimentos na dieta, principalmente aqueles que não fazem o tratamento biomédico,. É importante estimular e introduzir novos alimentos no cardápio Além do glúten, leite e seus derivados e a soja, devem ser evitados as gelatinas artificiais, sucos artificiais ricos em corantes, edulcorantes e glutamato monossódico que podem provocar alergias e já se sabe que estimulam a hiperatividade. .Alguns autistas apresentam sintomas gastrointestinais como diarréia, constipação, gastrite, duodenite, refluxo, seletividade alimentar e outros esses sintomas não acontecem, mas isso não quer dizer que esteja tudo bem. É importante responder um questionário (quem tiver interesse, me solicitem que disponibilizarei). Não é raro a presença de fungos e como citei anteriormente, hiperpermeabilidade intestinal. O primeiro passo é cuidar do intestino pois ele é nosso segundo cérebro e se não está íntegro, todo o resto vai mal. Já faz parte do meu protocolo o uso de lactobacillus, alguns com cranberry outros glutamina pois é importante reparar mucosa intestinal, o Omega 3 que tem excelente função antiinflamatória, além de melhorar concentrção, memória e aprendizado. Venho introduzindo muito o DHA, infelizmente este ainda não consegui que as farmácias o fizessem em forma de xarope de cacau para mascarar o sabor do peixe. Quando a criança aceita bem, como é o caso da minha filha, que fica me pedindo “balinha de peixe”, se deixar toma o pote inteiro, rsrsrs. Não basta restringir da dieta o glúten, leite e soja, é importante a avaliação nutrição com base em uma anamnese apurada e sinais clínicos para que seja tuição correta desses alimentos e introduzidos suplementos nutricionais de acordo com a necessidade de cada um.

Um comentário:

  1. Texto escrito por: Dra.Jaqueline Araujo
    Nutricionista Clínica Funcional e Ortomolecular
    Especialista no Tratamento Biomédico do Autismo

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