quarta-feira, 30 de novembro de 2011
BCAA
Faca de Dois Gumes. O BCAA é o termo que usamos para designar os aminoácidos de cadeia ramificada (valina, isoleucina e leucina). Estes aminoácidos tem efeito estimulante de TOR (leucina), estimulando o metabolismo anabolizante. Tem sido aplicado em doenças hepáticas e renais com grandes resultados clínicos e laboratoriais e também tem imensa aplicação na atividade física, aumentando a massa magra, diminuindo a massa adiposa e retardando fadiga central. Estudos recentes indicam que o BCAA também diminui dor muscular pós atividade física. O BCAA compete com aminoácidos neutros para entrada no SNC pela barreira hemato-encefálica, como tirosina, fenilalanina e triptofano. Estudos mais recentes mostram que o BCAA pode alterar o curso de desordens psiquiátricas, ou melhorar, depende se queremos fazer mais ou menos serotonina, dopamina, epinefrina e norepinefrina. Equilíbrio, vamos todos buscá-lo, a única forma é o conhecimento.
O BCAA pode melhorar mania, quando é por dopamina alta. Pode aumentar agressividade em quem faz muito glutamato e tem baixa conversão para GABA, pode retardar melhorade depressão em usuários de antidepressivos que atuam em serotonina. ESte ano saiu um trabalho legal de BCAA interferindo na biodisponibilidade cerebral de tirosina e triptofano.
Escrito pelo professor Henry Okigami
domingo, 13 de novembro de 2011
Castanha do para
Rica em minerais, é um alimento pouco presente no dia-a-dia do brasileiro, mas seu potencial preventivo faz verdadeiros milagres: retarda o envelhecimento, protege o coração e previne o câncer.
Especialistas indicam o consumo de uma unidade por dia, suficiente para suprir a necessidade de selênio que o corpo humano precisa. Mas o excesso pode causar intoxicação e provocar problemas digestivos.
Lesões na médula espinhal associadas com aumento de doença cardiovascular
Uma nova pesquisa pode ajudar a explicar porque as pessoas com lesões na medula espinhal (LME) têm maior risco de desenvolver doenças cardíacas.
As lesões no sistema nervoso autônomo são fatores de predisposição ao risco cardiovascular, disse a pesquisadora Rianne Ravensbergen ao Congresso Canadense Cardiovascular de 2011, co-hospedado Fundação do Coração e Infarto e da Sociedade Cardiovascular Canadense.
Doença cardíaca após LME é a principal causa de morbidade e mortalidade nesta população. É bem conhecido que a prática regular de exercícios é benéfica para a saúde cardiovascular. Entretanto, para pessoas com LCE, exercício é apenas parte da história, diz Ravensbergen. “Neste grupo específico deveríamos também olhar se eles têm disfunção autonômica, visto que isso causa um maior risco de doença cardíaca.”
O sistema autonômo controla funções do corpo que são automáticas ou involuntárias – como atividades da bexiga, intestino, trato gastrointestinal, fígado, coração e vasos sanguíneos. Após a LME os nervos autonômicos localizados no cordão espinhal podem ser danificados, levando a anormalidades generalizadas na função autonômica, e, de relevância particular para o trabalho de Ravensbergen, controle anormal do coração e vasos sanguíneos.
A doença cardiovascular contabiliza 30% de todas as mortes no Canadá. Para aqueles com LME – quase 85.000 canadenses – a doença cardiovascular tende a desenvolver-se mais cedo, até mesmo naqueles com estilo de vida saudável.
No estudo de Ravensbergen, ela avaliou 20 pessoas com LME e 14 pessoas normais para determinar o risco delas de doença cardiovascular, incluindo medidas de tolerância à glicose, IMC, gordura corporal e abdominal. Aqueles com LME tiveram decréscimos na tolerância à glicose e aumento na gordura corporal total e abdominal.
Ravensbergen então dividiu o grupo LME em 2 subgrupos: pessoas com disfunção autonômica e pessoas sem disfunção autonômica. Enquanto os dois grupos tiveram colesterol alto, ela ficou surpresa ao encontrar problemas com a glicose sanguínea no grupo com disfunção autonômica. “Esse grupo está em estado de pré-diabetes, o que eleva o risco de doença cardiovascular”, disse ela.
Este estudo indica que após o período de recuperação, é válido verificar o sistema autonômico para avaliar o sistema cardiovascular desses pacientes. Se o risco aumentado de doença cardiovascular é realmente devido a LME ou relacionado às características do paciente após a lesão continuará a ser algo a ser observado.
“Esta pesquisa feita no Canadá ajudará as pessoas com LME nesse país como no mundo”, diz a porta-voz da Fundação do Coração e Infarto, Dr. Beth Abramson. “Será emocionante perseguir este novo caminho, que espero que ajude os clínicos a racionalizar esforços para prevenir a doença cardiovascular neste grupo de pacientes.”
Pessoas com LME geralmente são testadas para verificar lesão motora e sensorial, mas não para lesão na função autonômica, que passa ao longo do cordão espinhal, diz Ravensbergen. “LME nos humanos nunca é nítido. Nós nunca sabemos exatamente quase caminhos são afetados. Nós não levamos realmente em consideração como o controle do sistema cardiovascular é afetado”, explica.
Mais estudos serão necessários para investigar o desempenho do nervo autonômico, como medir melhor e melhorar a função autonômica e, por último, as melhores formas de prevenir a doença cardiovascular. Ravensbergen diz que esta pesquisa pode ajudar a informar futuramente outras desordens das disfunções autonômicas e suas relações com a saúde do coração.
Bisfenol A
Segundo estudos, o bisfenol A tem atividade disruptora endocrina. Na verdade o bisfenol A, utilizado na produção de resinas epoxi e policarbonados, plásticos utilizados de forma variada (mamadeiras e copos), têm atividade ligante a receptor de estradiol e inibidor desta atividade. Estudos indicam que o bisfenol se liga ao receptor de estradiol e desenvolve uma intensidade de efeito 1000 a 100.000 vezes menor. Estudos tem demonstrado que o bisfenol A tem atividade antiandrogenica, interferindo com vários processos metabolicos no corpo: desenvolvimento cerebral, diferenciação sexual cerebral, canceres de mama e prostata, diabetes, doença cardiovascular.
Escrito pelo professor Henry Okigami
Teanina
A teanina é um derivado da glutamina ou glutamato, é a glutamiletilamida, a estrutura química semelhante fornece a teanina uma atividade farmacológica muito interessante, ela inibe o transportador de glutamina para o neuronio, o que por sua vez inibe a atividade da glutaminase que transforma a glutamina para glutamato, diminuindo o nível de glutamato nos neurônios, este efeito culmina numa atividade inibidora da neurotransmissão excitatória. Porém os dados mostram também que a semelhança molecular dá a teanina um efeito bloqueador do glutamato nos receptores AMPA e Kainato. Há muito ainda por se desvendar sobre a teanina. Estudos mostram que o chá preto é a melhor fonte de teanina que o chá verde.
Escrito pelo professor Henry Okigami
Triptofano
Faca de Dois Gumes. O triptofano é um aminoácido essencial, é utilizado pelo nosso organismo para produçãod e serotonina, aí precisa de dois cofatores importantes, dependentes de piridoxina e ácido fólico. Porém o triptofano também é fonte de ácido nicotínico no nosso corpo, menos que 2% do triptofano ingerido é direcionado ao cérebro para formar serotonina. O restante forma serotonina na periferia (intestino e plaquetas por exemplo), mas também faz parte de estrutura proteica. O maior uso do triptofano é para produção de ácido nicotínico. A conversão de triptofano para ácido nicotínico é maior em processos inflamatórios, portanto em processos inflamatórios a demanda de triptofano aumenta. Durante o processo de produção de ácido nicotínico a partir do triptofano, podemos produzir ácido quinolínico, uma neurotoxina, estimulante de receptores de glutamato. Excesso de triptofano pode ser problemático em pacientes com processos inflamatórios e neurodegenerativos. Ainda o segredo é o equilíbrio, saber como, quando e quanto oferecer.
Escrito pelo professor Henry Okigami
Vitamina E
Faca de Dois Gumes. A vitamina E não é uma molécula, é um grupo de moléculas que tem como base o fenol que é responsável pelo efeito antioxidante, a variação na posição das hidroxilas e do metil classifica o mesmo como alfa, gama, delta. A saturação da cauda classifica o mesmo como tocoferol e tocotrienol. Ambos tem atividade antioxidante e se iserem na membrana celular, o tocotrienol por ter cadeia insaturada, tem uma atividade antioxidante maior, mas segundo a literatura, é mais rapidamente recuperado pela vitamina C, o tocotrienol também apresenta outras atividades sinalizadoras, como aumento de GST, inibição de NF-kB. Em doses elevadas, a vitamina E pode apresentar atividade pró-oxidante, sem um antioxidante hidrossolúvel, a vitamina E pode se transformar em um radical livre, o tocoferoxil, que é um radical livre como outro qualquer, reativo e agressivo. Associar o tocoferol ou tocotrienol com outras vitaminas, principalmente hidrossolúveis é a melhor opção antioxidante. Não associar é risco a saúde. Estudos tem demonstrado aumento na prevalencia de alguns canceres com doses elevadas de vitamina E. Equilíbrio é tudo.
Escrito pelo professor Henry Okigami
Glicose
Faca de Dois Gumes. A glicose é um nutriente importante ao organismo, captado pelos canais GLUT, dependentes da insulina (menos GLUT1), é utilizada para vários processos metabólicos, como por exemplo para produção de glicosídeos importantes no nosso corpo e pentoses. Mas é considerada importante para produção de ATP, entrando a glicólise anaeróbia na célula, completando o metabolismo oxidativo na mitocondria, gerando ATP e moléculas redutoras. Seu excesso é associado a uma alteração metabólica biossintética, tanto indiretamente via estímulo da insulina, como diretamente na célula, gerando síntese de triglicerídeos e colesterol e ao mesmo tempo hipertrofia do tecido. A glicose deve ser mantida sob estrito controle, não devemos ingerir nem um grama a mais do que o necessário para nosso metabolismo basal.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Riscos de estatina e tendências para o futuro
O uso das estatinas para baixar o colesterol se baseia na inibição da enzima HMGCoa redutase, enzima essa que participa logo do inicio da via de biosíntese do colesterol no fígado. Entretanto, o uso crônico destes medicamentos leva à redução da formação de farnesil, um composto intermediário para a formação do colesterol mas também essencial para formação de vários compostos necessários para o metabolismo celular. E ai, existem propostas que começam a ser pesquisadas no sentido de desenvolver medicamentos (e claro, conhecer compostos nutricionais bioativos) que sejam capazes de inibir enzimas que consigam reduzir a formação de colesterol, mas em etapas posteriores ao farnesil, evitando a perda dos compostos necessários para o metabolismo celular. Estes medicamentos teriam que agir em outras 3 importantes enzimas, que são a esqualeno sintase, oxidoesqualeno ciclase:lanosterol sintase (OSC) e a esqualene epoxidase (SQLE).
Já há trabalhos falando sobre isso: redutores de colesterol não estatínicos.
Trapani L, et al. Potential role of nonstatin cholesterol lowering agents. IUBMB Life. 2011 Oct 12. doi: 10.1002/iub.522.
Já há trabalhos falando sobre isso: redutores de colesterol não estatínicos.
Trapani L, et al. Potential role of nonstatin cholesterol lowering agents. IUBMB Life. 2011 Oct 12. doi: 10.1002/iub.522.
Receita bioquímica de peixe assado com cara, banana nanica e especiarias
Cará tem amido com fibras, baixo indice glicêmico, energia com saciedade por mais tempo, pouca insulina, não engordo.
Peixe tem omega, vai reduzir a inflamação, tem zinco e b6, mais a b6 do cará e da banana, e o magnésio da banana e da cebola, formam serotonina, sentirei prazer ao comer, fico feliz, produzo também dopamina, mais feliz, menos agressivo, mais focado e concentrado,
Banana tem pectina, reduz os metais pesados, tipo mercurio, provenientes possivelmente do peixe. A pectina por ser solúvel gera um ritmo intestinal mais lento, saciedade maior. Tem amido resistente, fermentação por bactérias probioticas, melhoro saude intestinal, volto a produzir hormonios da saciedade, do prazer, anticorpos no intestino (não fico gripado), reduzo a inflamação e possíveis quadros alérgicos. Poucas bactérias patogênicas, reduzi meu risco de câncer. Associe isso ao fato de que orégano é antifúngico.
O açafrão reduz inflamação do tecido adiposo, logo não engordo, reduzo resistência insulina, ganho músculo e reduzo chance de diabetes, e menos citocinas no cérebro, menos Alzheimer e Parkinson.
A bela regada de azeite extra virgem em baixo e por cima do prato, garantiram a redução do colesterol, aumento do HDL, compostos bioativos reduzem meu estresse oxidativo, meu ORAC aumentou, cérebro funcionante por mais tempo.
Peixe tem omega, vai reduzir a inflamação, tem zinco e b6, mais a b6 do cará e da banana, e o magnésio da banana e da cebola, formam serotonina, sentirei prazer ao comer, fico feliz, produzo também dopamina, mais feliz, menos agressivo, mais focado e concentrado,
Banana tem pectina, reduz os metais pesados, tipo mercurio, provenientes possivelmente do peixe. A pectina por ser solúvel gera um ritmo intestinal mais lento, saciedade maior. Tem amido resistente, fermentação por bactérias probioticas, melhoro saude intestinal, volto a produzir hormonios da saciedade, do prazer, anticorpos no intestino (não fico gripado), reduzo a inflamação e possíveis quadros alérgicos. Poucas bactérias patogênicas, reduzi meu risco de câncer. Associe isso ao fato de que orégano é antifúngico.
O açafrão reduz inflamação do tecido adiposo, logo não engordo, reduzo resistência insulina, ganho músculo e reduzo chance de diabetes, e menos citocinas no cérebro, menos Alzheimer e Parkinson.
A bela regada de azeite extra virgem em baixo e por cima do prato, garantiram a redução do colesterol, aumento do HDL, compostos bioativos reduzem meu estresse oxidativo, meu ORAC aumentou, cérebro funcionante por mais tempo.
Marcador de inflamacao
Algumas proteínas produzidas no fígado aumentam quando ocorre processo inflamatório agudo e crônico e são bastante utilizadas na prática clínica, como a PCR, o VHS, o fibrinogênio e a ferritina. Entretanto, as proteínas albumina, transferrina e transtiretina são proteínas negativas de fase aguda, que tendem a diminuir suas concentrações séricas diante de um processo inflamatório. Isto ocorre devido à inibição da sua síntese pelas citocinas pró-inflamatórias e ao aumento da permeabilidade vascular, com conseqüente saída para os espaços extravasculares. Existe uma proposta que usa os valores de PCR e albumina para verificar inflamação.
Homovisteina e intoxicação celular
As postagens abaixo mostram o relato de uma pessoa que era obesa e que perdeu grande quantidade do excesso de gordura corporal. Quando isso acontece, quando há lipólise, as toxinas presentes no tecido adiposo e lá armazenadas também vão para o sangue e podem ir para musculos, cerebro e especialmente fígado, local em que elas devem ser detoxificadas e eliminadas. Para fazer isto é preciso ter cisteína para poder produzir glutationa. Para ter cisteína e preciso transformar homocisteína em cisteína. Para isso utilizamos as vitaminas do complexo B. Logo, a homocisteína no sangue passa a ser um marcador do quanto o tratamento dietético está conseguindo ser detoxificante. E veja como o corpo é perfeito porque parte da cisteína vira taurina, que é também é utilizada para detoxificar via formação de sais biliares.
Escrito pelo professor Henrique Freire Soares
Escrito pelo professor Henrique Freire Soares
Mais PCR
A proteína C reativa é produzida a partir do estimulo de interleucinas no fígado, adipócito e endotélio, portando pode ser usado como marcador especificamente nestes tecidos. Cruzando com dados de outros exames, podemos identificar a inflamação (ALT e AST no fígado), Gordura visceral no abodmen, ligando a resistencia periférica a insulina, porém também podemos ligar a DHT e T, dependerá de dados clínicos. Pós atividade física também pode ser um marcador de sarcopenia se cruzarmos com outros dados, como hemossedimentação e lactato e desidrogenase lática.
Adenosina
A adenosina é produzida no metabolismo de bases de DNA e também no metabolismo de ATP. A adenosina forma o ácido úrico, neste caminho eu formo dois radicais livres superóxido e, se o ferro estiver passeando ali perto, livre, formo radical livre hidroxila, muito reativo que não tem controle natural. Bem, o fato não é esse, o fato é que o aumento de Adenosina pode ser refletido no aumento de ácido úrico, este paciente talvez seja caracterizado por ser irritável e intolerante a cafeína. Mais um uso para ácido úrico.
Escrito pelo professor Henry Okigami
Escrito pelo professor Henry Okigami
A adenosina é produzida no metabolismo de bases de DNA e também no metabolismo de ATP. A adenosina forma o ácido úrico, neste caminho, forma-se dois radicais livres superóxido e, se o ferro estiver passeando ali perto, livre, formo radical livre hidroxila, muito reativo que não tem controle natural. Bem, o fato não é esse, o fato é que o aumento de Adenosina pode ser refletido no aumento de ácido úrico, este paciente talvez seja caracterizado por ser irritável e intolerante a cafeína. Mais um uso para ácido úrico.
Hormonios
Os hormônios tem caminhos metabólicos variados em nosso organismo. Imaginem que você produz testosterona. A testosterona pode transformar de DHT e estradiol, dependendo da 5-alfa-redutase e aromatase. Bem, este caminho não finaliza aí, a expressão das enzimas é regulada por interação do fenotipo com o genotipo, por exemplo, resistencia a insulina aumenta a expressão de ambas. A aromatase é altamente expressa no tecido conjuntivo anexo ao tecido adiposo. Bem, o estradiol gerado pode ser hidroxilado a vários caminhos, esta hidroxilação pode levar a estrógenos hiperestrogenicos ou hipoestrogenicos, ou mesmo a 2-metoxiestradiol, que é um estrógeno anti-inflamatório e anti-proliferativo, isso é influenciado pela dieta, por exemplo por indol-3-carbinol e di-indoilmetano (DIM). Como voces podem ver, o caminho metabólico pode ser grande interferencia do meio exógeno. Temos também a interferencia de disruptores endócrinos, como os ftalatos e bisfenol.
Escrito pelo professor Henry Okigami
Escrito pelo professor Henry Okigami
Hormonios
Os hormônios tem caminhos metabólicos variados em nosso organismo. Imaginem que você produz testosterona. A testosterona pode transformar de DHT e estradiol, dependendo da 5-alfa-redutase e aromatase. Bem, este caminho não finaliza aí, a expressão das enzimas é regulada por interação do fenotipo com o genotipo, por exemplo, resistencia a insulina aumenta a expressão de ambas. A aromatase é altamente expressa no tecido conjuntivo anexo ao tecido adiposo. Bem, o estradiol gerado pode ser hidroxilado a vários caminhos, esta hidroxilação pode levar a estrógenos hiperestrogenicos ou hipoestrogenicos, ou mesmo a 2-metoxiestradiol, que é um estrógeno anti-inflamatório e anti-proliferativo, isso é influenciado pela dieta, por exemplo por indol-3-carbinol e di-indoilmetano (DIM). Como voces podem ver, o caminho metabólico pode ser grande interferencia do meio exógeno. Temos também a interferencia de disruptores endócrinos, como os ftalatos e bisfenol.
Escrito pelo professor Henry Okigami
Escrito pelo professor Henry Okigami
Arginina
Faca de dois gumes. A arginina é um aminoácido não essencial, produzida a partir do metabolismo de nitrogenio, a ornitina absorve é transaminada captando radicais amino do metabolismo de aminoácidos e gera a arginina, que por sua vez gera a citrulina. A citrulina novamente capta um radical amino e se transforma na arginina, que pode retornar para citrulina liberando um óxido nitrico, estimulado pela NOS. Porém pode também ir de volta para ornitina, liberando a uréia. Excesso de arginina promove liberação de insulina no pancreas, que libera substancias vasoativas e aumenta produção de óxido nítrico, o que seria ruim em quadros inflamatórios graves, mas a arginina também diminui absorção de lisina e o uso de arginina em doses altas é associada a piora de resposta imune dependente de anticorpos. Por outro lado, uso de arginina antes do exercício inibe a liberação de hormônio de crescimento induzido pela atividade física. Novamente, sabe quanto, como e principalmente quando aumentar arginina na dieta é importante. Equilíbrio é tudo.
Escrito pelo professor Henry Okigami
Escrito pelo professor Henry Okigami
PCR
A proteína C reativa de alta sensibilidade é uma proteína produzida em resposta a estímulo de citocinas, particularmente a IL6. É uma proteína de fase aguda da inflamação e, ao ser estimulada pela IL6 pode aumentar até 1000 vezes em poucas horas. É usada como marcador inflamatório, sendo produzida principalmente no fígado, musculo liso e tecido adiposo, se presta bem como um marcador da inflamação nestes tecidos, mas estudos indicam que não se limita a este tecido. Está aumentada em algumas inflamações como pneumonia, doença inflamatoria intestinal, obesidade visceral, ansiedade, doença cardíaca, hepatites, osteoartrite, resistencia a insulina e cancer.
Escrito pelo professor Henry Okigami
Escrito pelo professor Henry Okigami
Assinar:
Postagens (Atom)