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Armazem Gaia

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Por que a soja fermentada é melhor que a soja não fermentada?

Ao contrário do que se pensa, não faz parte da tradição oriental consumir soja que não tenha sido fermentada. A fermentação natural da soja é um processo que leva um ano ou mais, foi descoberta pelos chineses no final da Dinastia Chou (1134 a 246 AC) e resulta no que conhecemos por missô, shoyu, tempê e tamari. Estes, juntamente com a soja precipitada na forma de tofu, são consumidos tradicionalmente por orientais, porém não como prato principal, e sim como tempero, em poucas quantidades: o consumo médio de soja fermentada no Japão e na China é de 10g (2 colheres das de chá) ao dia.


Associar a boa saúde dos orientais unicamente ao consumo de soja é uma visão absolutamente simplista e distorcida dos fatos, que interessa e é fomentada pela poderosíssima indústria da soja, uma vez que na realidade, a base da alimentação, por exemplo, japonesa, são peixes e frutos do mar; a chinesa, carne de porco, galinha e outros animais; a mongol, leite de iaque fermentado e carnes de animais.

Pelo contrário, os alimentos contemporâneos à base de soja, por não terem sido fermentados, não tiveram suas toxinas neutralizadas, e ainda por cima, são processadas de modo a desnaturar as proteínas e aumentar os níveis de substâncias carcinogênicas.

Alimentos contemporâneos à base de soja são péssimos para crianças, e mais ainda para bebês pois contêm inibidores da tripsina, que prejudicam a digestão das proteínas e afetam a função pancreática. Em animais de laboratório, dietas ricas em inibidores da tripsina levam a atrasos no crescimento e distúrbios pancreáticos. Os alimentos à base de soja aumentam o requerimento de vitamina D, necessária para formar ossos fortes e para o crescimento normal. O ácido fítico presente na soja não fermentada reduz a biodisponibilidade de uma série de minerais, entre eles o ferro e o zinco, necessários para a saúde e o desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso. Os fitoestrógenos presentes nas fórmulas infantis à base de soja têm sido associados à tendência atual de desenvolvimento sexual prematuro em meninas, e atraso no desenvolvimento sexual em meninos.

Uma dieta rica em alimentos à base de soja pode provocar deficiências em cálcio e vitamina D, necessários para a boa qualidade dos ossos. O cálcio presente nos tradicionais caldos de peixe (preparados com carcaças e cabeças), e a vitamina D presentes nos frutos do mar, banha de porco e vísceras de animais, são os verdadeiros responsáveis pelo bom desenvolvimento ósseo e saúde como um todo dos povos asiáticos – e não os alimentos contemporâneos à base de soja.

As isoflavonas presentes na soja são disruptores endócrinos. Mesmo em doses dietéticas, elas podem interferir negativamente na ovulação e estimular o crescimento de células cancerosas. Uma ingestão de apenas 30 gramas (cerca de 4 colheres das de sopa) ao dia, pode resultar em hipotireoidismo, com sintomas de letargia, intestino preso, ganho de peso e fadiga.

Vários estudos em animais demonstraram que uma alimentação à base de soja é causa de infertilidade nos mesmos. Na cultura oriental tradicional, o tofu é considerado prejudicial à virilidade e à libido. Os monges budistas sabiam disso e sempre comeram muito tofu, uma vez que estão presos ao voto de celibato. Até hoje, as donas-de-casa japonesas alimentam seus maridos com grandes quantidades de tofu quando querem diminuir a virilidade dos mesmos.

É importante frisar que os alimentos industrializados, por exemplo, a salsicha, á base de lecitina de soja ( espessante) também apresenta efeitos prejudiciais á saúde, se consumido em excesso. Em relação ao leite de soja, o consumo deve ser restrito para no máximo 2 a 3 porçoes ( copos de 200 ml), ao longo da semana, pelo fato de a bebida não ser á base de soja fermentada.

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