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Armazem Gaia

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Metabolomica

A metabolômica estuda as moléculas pequenas derivadas do metabolismo, ajuda a entender o que ocorre com os processos bioquímicos durante a vida, seja nos momentos das variações saudáveis ou no momento das patologias. Vejam por exemplo os estudos em nutrimetabolômica, a dieta em si leva a alterações metabólicas no nosso corpo, e entendendo estas alterações concluimos o que ocorre nos diversos caminhos bioquímicos nos pacientes. Avalie por exemplo uma alteração simples, aumento de piruvato, lactato e alanina. Esta mudança reflete um aumento da glicólise anaeróbia, que pode ser reflexo de atividade física ou mesmo de uma hipóxia. Ou o aumento de citrato, acetato, malato.. podem refletir um aumento no ciclo do ácido cítrico, sugerindo um metabolismo oxidativo acelerado, se este ciclo aumenta e o malondialdeído aumenta também, sugere um estresse oxidativo devido ao metabolismo oxidativo mitocondrial elevado. No futuro vocês pedirão exames metabolômicos aos seus pacientes e interpretarão estes exames, será fantástico, vocês poderão buscar o real equilíbrio bioquímico nos seus pacientes. Escrito pelo prof. Henry Okigami

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Silício

O silício orgânico é o nutriente responsável por aumentar a produção do colágeno no corpo. E o colágeno é responsável por manter as células fortes e unidas, mantendo a integridade e flexibilidade da pele, e as unhas e os cabelos devidamente fortalecidos. A partir dos 30 anos de idade a quantidade de silício orgânico e de colágeno natural vai diminuindo 1% a cada ano, deixando as marcas características da "velhice" que são rugas, pele flácida, cabelos e unhas frágeis. Como diminuir o processo de envelhecimento Para diminuir este processo de envelhecimento recomenda-se o aumento do consumo de alimentos fonte de silício orgânico e de colágeno para manter a pele firme, hidratada, com menos rugas, menos flacidez e as unhas e os cabelos mais fortes, desde os 30 anos de idade. Outras formas de aumentar a biodisponiblidade de silício orgânico e de colágeno no corpo são através da suplementação com estes nutrientes e através do uso de cremes que contenham estas propriedades em sua composição. Recomenda-se a suplementação com silício principalmente a partir do 50 anos de idade, que é quando o corpo passa a produzir somente 35% do colágeno necessário. Benefícios do silício orgânico •desintoxicar o organismo; •devolver até 40% da firmeza da pele; •diminuir a flacidez; •fortalecer unhas e cabelos; •remineralizar os ossos; •facilitar a cicatrização de feridas; •ajudar no combate à artrite; artrose; tendinite.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Vanadio e cromo

As vezes o pessoal confunde os efeitos do vanádio e o do cromo. Há algumas ressalvas a serem consideradas. O vanádio tem demonstrado em estudos in vitro e em animais efeitos insulinomiméticos enquanto o cromo é tem demonstrado efeito sensibilizante a insulina. A diferença é simples, se conseguirmos um vanádio de ótima biodisponibilidade intracelular, o vanádio induzirá a célula a reagir como se a insulina se ligasse a face externa do receptor, porém sem a necessidade da insulina. No caso do cromo não é assim, precisaremos da insulina sempre. O vanádio é promissor para diabetes tipo I e diabetes II num estagio mais avançado, mas por enquanto é apenas uma promessa. O cromo não, já há estudos clínicos suficientes para seu uso no paciente. Escrito pelo prof. Henry Okigami

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Celulite

A celulite é uma inflamação crônica caracterizada por gordura aprisionada nos tecidos, dificultando a renovação celular. A inflamação reduz as atividades funcionais das células dos tecidos dérmico e subcutâneo, comprimindo vasos sanguíneos e linfáticos, causando não apenas a celulite, como também a deposição de gordura em diversas células, a acne, a flacidez e o envelhecimento precoce. No combate à celulite recomenda-se consumir uma porção de alimentos anti-inflamatórios a cada três horas, perfazendo, ao longo do dia, uma dieta rica em peixes, frutas, hortaliças, cereais integrais, leguminosas, mel, raízes, sementes, especiarias e ervas aromáticas.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Como funciona e qual é a relação entre vitamina D e proteção ao câncer?

A vitamina D tem sido associada com a prevenção de várias doenças crônicas, incluindo diversos tipos de câncer, como colorretal, mama, próstata e pele, além da relação com a manutenção da homeostase do cálcio  a saúde óssea. A exposição solar, através dos raios UVB (ultravioleta B), induz na pele a síntese vitamina D pela conversão de 7-deidrocolesterol em vitamina D3 (colecalciferol ou pré-vitamina D3). A vitamina D pode ser obtida pela dieta através do colecalciferol, de origem animal e o ergocalciferol (vitamina D2), de origem vegetal. As principais fontes naturais de vitamina D são peixes como salmão, atum e cavala, seguido de fígado, gema de ovo, queijo e cogumelos. Existem também diversos alimentos fortificados com vitamina D sintética, incluindo leite e produtos lácteos, suco de laranja, cereais matinais, barras de cereais, fórmulas infantis e margarinas. A vitamina D proveniente da dieta é absorvida no intestino delgado na forma lipossolúvel incorporada a quilomícron. No fígado, esse complexo se liga a uma proteína-ligante de vitamina D e é metabolizado, juntamente com a vitamina D3 sintetizada pela pele. A vitamina D sofre hidroxilação na posição C-25 pela enzima hepática 25-hidroxilase, resultando na formação da 25-hidroxicolecalciferol (25(OH)D3 ou calcidiol), principal forma circulante da vitamina D. Nos rins ocorre uma segunda hidroxilação na posição C-1 do calcidiol através da enzima 1-alfa-hidroxilase (CYP27B1), formando o 1,25(OH)2D3, a forma mais ativa da vitamina D. Os níveis séricos de 25(OH)D é a principal forma circulante de vitamina D, pois sua meia vida é consideravelmente mais longa do que a da 1,25(OH)2D3 (15 dias contra 15 horas). Diversos mecanismos moleculares têm sido propostos para os efeitos protetores da vitamina D no câncer. Muitos desses mecanismos estão relacionados com a produção de 1,25(OH)2D3 por tecidos que possuem a enzima CYP27B1, como a próstata, cólon, mama e pâncreas. Nas células destes tecidos, a 1,25(OH)2D3 liga-se ao receptor da vitamina D (VDR) em que, no núcleo celular formam um complexo para influenciar a expressão de genes envolvidos na regulação da inflamação, apoptose de células tumorais, diminuição da proliferação, diferenciação celular e imunomodulação. Estudos têm verificado que uma maior expressão do receptor de vitamina D está diretamente relacionada na modulação da proliferação e diferenciação celular, bem como na indução de apoptose em células tumorais. Diversos estudos in vitro, in vivo e estudos epidemiológicos demonstram um papel importante da vitamina D especialmente na redução da incidência do câncer colo-retal. Pesquisadores verificaram em uma metanálise que indivíduos com os níveis séricos de 25(OH)D3 ≥ 82 nmol/l tiveram uma incidência 50% menor de câncer colorretal do que aqueles com níveis ≤ 30 nmol/l. A relação entre os níveis séricos de vitamina D e o risco de desenvolver alguns tipos de câncer foi revisada em 2008 por Holick, no qual o autor sugere uma redução de 30 a 50% do risco de desenvolver câncer colorretal, mama e próstata, caso haja um aumento de vitamina D, através da ingestão diária de 1000 UI ao dia ou da exposição solar, elevando os níveis séricos de 25(OH)D3 para mais de 30 ng/mL. Outro estudo verificou que a ingestão de alimentos enriquecidos com vitamina D, totalizando 400 UI/dia, foi associada à redução do risco de desenvolver câncer de mama. Pesquisas sugerem que os níveis séricos de 25(OH)D3 ou 1,25 (OH)2D3 parecem menores em pacientes com câncer de mama avançado ou metastático em relação àquelas pacientes com doenças em estágio inicial. Além disso, existem evidências que baixos níveis sérios de 25(OH)D3 ao diagnóstico estejam relacionados a um pior prognóstico, isto é, maior chance de recidiva da doença. Em resumo, as evidências são bastante convincentes de que existe uma relação entre níveis inadequados de vitamina D com o aumento do risco de câncer e/ou a progressão do tumor. Entretanto, ainda são necessários mais estudos para essa afirmação e não é recomendada suplementação com altas doses de vitamina D com o intuito de prevenir o câncer. Os pesquisadores sugerem que a ingestão de vitamina D seja em torno de 600 UI (15 mcg) por dia, conforme as novas DRI (Dietary Reference Intakes), publicadas em 2010.

Açaí x câncer

Investigadores brasileiros acreditam que os sumos e bebidas feitas à base de açaí, um fruto típico do Brasil, não devem ser recomendados para casos de desnutrição em doentes oncológicos, avança o PIPOP – Portal de Informação Português de Oncologia Pediátrica, citando o Diário da Saúde. Os especialistas da Universidade de São Paulo sublinham que a produção industrializada destas bebidas requer uma adição de xarope de glicose ao composto de açaí, que anula as propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e nutritivas do fruto. A adição do xarope retira ao fruto as suas potenciais capacidades terapêuticas, mas num outro ensaio, os cientistas testaram a adição de mel orgânico à bebida preparada e concluíram que, com este composto natural, os benefícios terapêuticos do fruto foram preservados. Apesar dos resultados, a combinação do sumo com o mel não deve ser recomendada aos doentes que sofram de caquexia (inflamação crónica dos órgãos que provoca desnutrição e perda excessiva da massa corporal) associada ao cancro, pois a pesquisa mostrou que embora os nutrientes do fruto possam trazer melhorias ao perfil anti-inflamatório do organismo, não são eficientes no combate ao stress oxidativo, o que pode resultar num aumento da massa tumoral.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

EICOSANÓIDES

Modular o metabolismo de eicosanóides é uma forma de controlar a inflamação. O foco original é sempre aumentar a formação de eicosanóides derivados do DHA e EPA e diminuir os eicosanóides formados pelo caminho do ácido araquidônico. É uma meia verdade. Esquecemos o GLA que forma uma prostaglandina com atividade antiinflamatória e é um omega-6, mas ao mesmo tempo deixamos de valorizar o DHA que forma eicosanóides antiinflamatórios também. Aumentar o caminho triado a partir do GLA e DHA para seus derivados é sempre um bom caminho para ajudar a modular a inflamação. Porém também esquecemos que as lipoxinas são eicosanóides derivados do AA e são antiinflamatórias. Na cascata da inflamação, também podemos modular os caminhos anteriores a ativação da fosfolipase A2, como o TNF-alfa e o NF-kB, que podem ser feitos utilizando extratos vegetais ou pós (curcuma por exemplo) Modular o caminho dos eicosanóides é uma arte que trás benefícios ao paciente. Escrito pelo professor Henry Okigami