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Armazem Gaia

segunda-feira, 22 de março de 2010

DICAS PARA CONVIVER COM O DIABETES

O diabetes tipo 2 é caracterizado pela resistência à insulina e está diretamente relacionada aos maus hábitos alimentares e ao excesso de peso. Segundo alguns estudos, estima-se que 60 a 90% dos diabéticos tipo 2 são obesos. A alimentação deve ser priorizada até mesmo para prevenir complicações como lesões renais, cegueira, lesãoes cardiovasculares, dificuldades de cicatrização, entre outros. Segue abaixo algumas dicas para se ter uma vida saudável e sem as complicações do diabetes mau tratado:

Ingira carboidratos integrais, sempre nas quantidades recomendadas – Os carboidratos complexos são os cereais integrais, pães integrais, arroz e macarrão integral. Esses alimentos, na quantidade adequada, irão controlar os níveis de glicose no sangue, evitando hiperglicemia, ou seja glicose alta;
Consuma frutas, verduras cruas, cereais integrais regularmente, pois estes alimentos são ricos em fibras, auxiliando na melhora da função intestinal, no controle da glicose e matam a fome por nos dar a sensação de saciedade. O ideal é comer 2 a 4 porções de verduras cruas ao longo do dia e 3 a 5 porções de frutas durante o dia;
Não pule as refeições – Alimente-se de 3 em 3 horas para manter os níveis de glicose e prevenir a hipoglicemia, que é a queda de açúcar do sangue, levando o indivíduo á desmaios, tonteiras e fraqueza geral;
O consumo de álcool deve ser moderadamente, pois o álcool aumenta os níveis de gordura do sangue e provoca a hipoglicemia, se ingerida de estômago vazio, além de levar o indivíduo à embriaguez de maneira mais rápida, pois o álcool é absorvido no estômago.
As grandes refeições que você realizar ( almoço e jantar), priorize as saladas, carnes magras grelhadas cozidas ou assadas. Evite preparações elaboradas, ricas em gordura, sal e açúcar e procure fugir dos doces;
Se tiver vontade de comer um doce, procure comer frutas nas quantidades adequadas e moderadamente;
Ao ingerir frutas, consuma cereais integrais juntamente para evitar hiperglicemia;
Consuma carnes, leite e derivados como moderação para não comprometer os seus rins;
Os adoçantes à base de ciclamato de sódio, sacarina e aspartame devem ser evitados. Priorize a stelvia e a frutose, mas lembre-se, o excesso de adoçante também eleva a glicose, além de tirar o paladar e você perdea capacidade de sentir o gosto dos alimentos

Seja disciplinado e tenha consciência que, se você seguir e mudar os hábitos alimentares para melhor, a sua saúde agradecerá e você viverá mais e melhor. Procure o seu nutricionista para que tenha ótimos resultados.

CASTANHA DO BRASIL

A castanha do Pará ganhou um novo nome, agora ela se chama Castanha do Brasil. Esta oleaginosa é repleta de substâncias saudáveis ao nosso organismo. Ela é fonte de selênio, importante antioxidante que combate os radicais livres e o envelhecimento precoce, além de prevenir doenças. A Castanha do Brasil também auxilia na regulação da Tireóide, previne o aparecimento de cânceres diversos, desintoxica o organismo, fortalece o sistema imunológico, é bom para o coração e auxilia no tratamento da perda de peso saudavelmente. A castanha do Brasil é fonte de Vitaminas E, cálcio, magnésio, gorduras mono e polinssaturadas que protegem as artérias e equilibram os níveis de colesterol.
A castanha do Brasil pode ser consumida por qualquer pessoa, sem contra indicações, exceto pessoas com intolerância ou alergia Às castanhas e oleaginosas em geral. A quantidade recomendada de Castanhas do Brasil é uma unidade por dia, preferencialmente associada à outras oleaginosa ou nozes, como por exemplo, granola, ração humana que irão otimizar a sua saúde, mas é importante consumi-las com moderação, pois o excesso traz resultados adversos como queda das unhas e danos aos cabelos, transtornos musculares e neurológicos conseqüência do excesso. Portanto, seja prudente, consulte seu nutricionista e alimente com moderação.

VERDADE E MENTIRAS SOBRE O OVO

O ovo passou por décadas e décadas como grande vilão, mas a evolução da ciência, por meio de inúmeras pesquisas levou os cientistas à conclusão que o ovo é benéfico no tratamento do colesterol e do emagrecimento saudável. Uma das maiores descobertas que levaram a queda da crendice de que o ovo era vilão foi por meio de pesquisas nos anos de 1990, quando na Universidade de Kansas, constatou-se que apenas uma parcela do colesterol sanguineo provém da dieta e a maior parte é produzida pelo próprio organismo. O ovo possui uma substância ( fosfolipideo) capaz de interferir na absorção do colesterol, impedindo sua captação pelo intestino que é o responsável por levar a substância para o sangue. Potanto, aumentar a ingestão de colesterol não provoca necessariamente a elevação importante em seus níveis.
O ovo, além de ser saboroso e de fácil acesso e baixo custo, é uma excelente fonte de Vitamina A e do complexo B, além de carotenóides que colaboram na prevenção de doenças degenerativas. O ovo também é rico em zinco, selênio, fósforo e uma excelente fonte de proteína.
O ovo, segundo pesquisas realizadas, pode ser consumido diariamente, mas por precaução, pois não se sabe se há alguma contra indicação nesta quantidade, recomenda-se consumi-lo 3 a 4 vezes por semana, sempre cozido.
O ovo aumenta o bom colesterol, além de participar da formação e regulação de alguns hormônios. A clara do ovo é importante de ser consumida por atletas e também no emagrecimento, pois evita a perda de massa magra devido a presença do aminoácido leucina favorecendo o crescimento e reparo dos músculos. O consumo de ovos crus, como era realizado por atletas, principalmente fisiculturistas, é contra indicado, pois o ovo cru possui uma substancia chamada avidina e diminui a absorção de algumas vitaminas do complexo B, importantes na recuperação muscular e na produção de energia, além de ser um risco de se contrair salmonelose.
O ovo é um alimento de alta saciedade, sendo indicado o seu consumo no tratamento de perda de peso, além de reduzir a circunferência abdominal, associada à atividade física regular. O ovo também é útil no tratamento e na dieta do diabéticos por evitar picos de insulina. Este alimento delicioso também é fonte de colina, uma substância encontrada no ovo que tem a capacidade de melhorar a memória e prevenir doenças neurodegenerativas, tais como mal de Alzheimer e de Parkinson.Também são fontes de colina e têm a mesma propriedade o amendoim, o germe de trigo, fígado, carne, peixe, queijo, repolho, brócolis e couve flor. A colina também é importante na gravidez para ajudar o fortalecimento e desenvolvimento do feto. Outra substância encontrada no ovo e muito útil é o triptofano, precursor da serotonina, substância associada ao bem estar, bom humor e antidepressiva, além de diminuir os efeitos da TPM.

terça-feira, 16 de março de 2010

ANEMIAS

As anemias são caracterizadas por deficiências no tamanho e no número de hemácias ou na quantidade de hemoglobina que elas contém, o que limita a troca de oxigênio e dióxido de carbono ( gás carbônico) entre o sangue e as células teciduais. A classificação se baseia no tamanho das células, sendo macrocíticas ( grandes), normocítica ( normal) e microcítica ( pequenas). Em relação ao conteúdo da hemoglobina, elas podem ser: hipocrômica ( pálidas) ou normocrômicas ( coradas). Essas definições são importantes para que você compreenda ao obsevar o seu exame de sangue ( hemograma).
A maioria das anemias são causadas por falta de nutriente, principalmente ferro, ácido fólico e vitamina B12, vitamina C, cobre mas também podem ocorrer por outros fatores, dentre eles, hemorragias, anormalidades genéticas, doenças crônicas e intoxicação por drogas.
As anemias por deficiência de ferro podem se manifestar por ingestão inadequada de ferro ou decorrente de uma diarréia crônica, perda sanguinea alta durante a menstruação, gastrite, parasitose.Os sintomas iniciais da anemia são anormalidades no crescimento, cansaço, falta de concentração, tonteira, pagofagia ( ingestão de gelo), falta de apetite, maior suscetibilidade à infecções.
É possível observar alterações corpóreas que comprovem a anemia, por exemplo, palidez da pele, porção interna da pálpebra se torna rósea, ao invés de vermelha, unhas finas, achatadas e quebradiças. A anemia, se não tratada pode acarretar graves conseqüências à saúde: língua lisa, cerosa e brilhante, dificuldade de engolir ( disfagia), gastrite, alterações cardiovasculares e respiratórias que podem levar à insuficiência cardíaca.
A alimentação deve ser rica em frutas cítricas, carnes magras em geral, principalmente as carnes bovinas e fígado de boi, gema de ovo, frutas secas, vegetais verde escuros, cereais integrais. Deve-se evitar o consumo de café e chás mate e preto, além de evitar produtos industrializados e condimentos artificiais ( catchup, maionese, mostarda).
Existem vários tipos de anemias: a hemocromatose é caracterizada pela sobrecarga de ferro, muito comum em homens, pois estes não tem mecanismos como as mulheres que eliminam o excesso de ferro por meio da menstruação; as anemias megaloblásticas resultam de alterações na forma e funcionamento das células vermelhas ( eritrócitos, plaquetas e seus precursores no sangue e medula óssea e também os leucócitos), sendo normalmente causadas por deficiência de vitamina B12 ( carnes ) e ácido fólico ( carnes, vegetais verde escuros e cereais integrais). A anemia perniciosa é caacterizada por deficiência de vitamina B12. A anemia por deficiência de ácido fólico é caracterizada pela deficiência da vitamina propriamente dita acima. Também são conhecidas as anemias por deficiência de cobre, decorrentes de desnutrição protéico-calórica, anemia sideroblástica ( deficiência de vitamina B6), anemia por deficiência de vitamina E, anemia falciforme ( hemácias em forma de foice, cuja captação de oxigênio é afetada), talassemia ( anemia hemolítica caracterizada por hemácias microcíticas, hipocrômicas e de vida curta.
Conforme observado, as causas da anemia são várias, bem como os diversos tipos também. Recomenda-se que se faça exames laboratoriais sob a supervisão de um médico e o acompanhamento nutricional através de um nutricionista especialista.

DUVIDAS NA AMAMENTAÇÃO

Segue abaixo algumas dicas e dúvidas referentes à uma boa amamentação:

Meu leite é fraco? O leite materno nunca é fraco, há variações apenas de consistência. Algumas mulheres acham que produzem leite fraco por causa da aparência aguada. É que o leite inicial, ou seja, aquele que sai logo que o bebê inicia a sucção é muito rico em água. Após 4 ou 5 minutos de mamada, a concentração de proteínas e gorduras aumentam, diminuindo esta consistência aguada.
Tenho pouco leite? A produção de leite materno é estimulada pela sucção freqüente do bebê. Ao oferecer água, chá, mamadeira e outros alimentos ao bebê, ele vai perdendo o estímulo ao aleitamento e por conseguinte, o volume do leite também diminui. Fatores externos tais como stress e tensão emocional interferem na lactação. Neste caso, é necessário repouso durante a amamentação.
O bebê que começa a tomar mamadeira não consegue amis mamar no peito? A sucção do leite pelo bico de borracha da mamadeira é diferente da realizada durante o aleitamento materno e como resultado, a criança que toma mamadeira começa a sentir dificuldade em mamar no peito, pois precisa fazer mais força e muitas vezes, ele rejeita o seio.
O tamanho das mamas interferem na amamentação? Não. O que determina o tamanho delas é a quantidade maior ou menor de tecido gorduroso.
O que fazer quando o leite empedra? O leite empedra nos caso de produção excessiva. Algumas mulheres usam bolsas de água quente para combater o problema e isto alivia, pois ajuda o leite a sair, mas o calor estimula ainda mais a sua produção. É melhor usar bolsas de água fria que diminuem a vascularização e a produção de leite, mas não devem ser usadas por mais de 5 minutos, sob o risco de ocasionar efeito contrário e acabar aumentando a produção.
Estou doente, tomo remédio? Não use remédios sem prescrição e consulta médica.
Meu leite secou, e agora? Sustos, desgostos, tristezas, trabalhos pesados, conflitos com família podem interromper a produção de leite. Neste caso, a mãe pode colocar o bebê para amamentar, pois a sucção estimula a produção de leite.
A mulher grávida pode continuar a amamentar? A partir do quarto mês de gravidez, o leite diminui e se transforma gradualmente em colostro, tornando-se desagradável para o bebê que está mamando, fazendo com que o desmame seja precoce e ocorra naturalmente.
Até quando devo amamentar? O leite materno satisfaz todas as necessidades nutricionais do bebê até aproximadamente seis meses de vida. A partir do sexto mês, a criança deve comer outros alimentos, podendo ser amamentada até os dois anos de idade, de maneira gradativa e natural.
Aparecimento de rachaduras, como evitar? A amamentação exige cuidado especial com os seios. A falta de cuidados com a higiene ou a utilização de formas inadequadas de amamentação podem implicar no aparecimento de rachaduras. Se isso acontecer, diminua o tempo de sucção do bebê, ofereça sempre o peito que dói menos em cada mamada. Tomar banho de sol por uns 15 minutos também é bom, sendo o melhor horário o período até às 9 horas da manhã ou após às 17 horas.

A ALIMENTAÇÃO DA NUTRIZ

Durante o período da amamentação, a mulher precisa de energia, proteínas, vitaminas e sais minerais. Essas necessidades podem ser satisfeitas através de uma dieta variada e balanceada, rica em frutas, legumes e verduras. Quando a nutriz não se alimenta corretamente, ela sofre muito mais as conseqüências da má alimentação, pois neste período, a mãe precisa de nutrientes para produzir leite em quantidade e qualidade suficientes para sustentar ao seu filho e também para a manutenção da sua saúde.
Segue abaixo algumas dicas de uma alimetação adequada à nutriz:
A alimentação deve ser o mais natural possível, rica em frutas, verduras e cereais integrais;
A nutriz deve beber muita água, pois o leite materno é constituído em sua maioria por água e o consumo insuficiente pode causar desidratação;
Evite alimentos que causem odor desagradáveis ( cebola, alho, pimenta);
Evite frituras, doces, guloseimas;
Alimente-se de 3 em 3 horas em local calmo, tranqüilo, bem ventilado e em horários que não interfiram nas mamadas para garantir a boa amamentação;
Procure manter-se calma, pois a ansiedade e agitação podem interferir negativamente na produção do leite;
A mãe que trabalha fora pode oferecer o leite na colherzinha para que a criança não se torne dependente da mamadeira e do bico e recuse mamar ao seio;
Nos casos citados abaixo, não suspenda o aleitamento e procure orientação no centro de saúde mais próximo:
Nova gravidez;
Febre intermitente;
Dificuldade na saída do leite e febre;
Mama empedrada acompanhada de febre, dor e vermelhidão no seio;
Presença de infecção e uso de antibiótico ou outro remédio qualquer;

LEITE MATERNO, O ALIMENTO PERFEITO

O leite materno é o melhor e mais completo alimento para a criança nos primeiros meses de vida, pois é um alimento rico em todos os nutrientes necessários ao crescimento e desenvolvimento da criança. Até os 6 meses de idade, a criança deve tomar somente o leite materno e deve ser oferecido á vontade, sempre que quiser. Neste período (até os 6 meses de idade), não se deve oferecer leite, sucos, chás e água, ou seja, somente leite materno!!! No período subseqüente ( após o sexto mês de vida), pode-se oferecer à criança água, sucos naturais, chás medicinais, papinhas de frutas, sopinhas, sem deixar de oferecer o leite materno no intervalo entre as refeições, ou seja, nos períodos em que a criança não está se alimentando.
O aleitamento materno é uma forma insubstituível de proteger a criança contra infecções e diversas doenças, pois através do leite materno, a mãe transmite ao bebê anticorpos de defesa do organismo que ele ainda não possui, além de permitir maior vínculo mãe-filho, amor, afeto, carinho e proteção.
Mesmo durante a gestação, a futura mãe já deve começar a se preparar psicologicamente e organicamente para receber e alimentar o seu filho, daí a importância de se fazer um adequado pré-natal. Durante o pré-natal, deve-se comparecer assiduamente à todas as consultas agendadas, seguir as orientações médicas, preparar as mamas para a amamentação, participar de grupos de gestantes.
O bom estado nutricional é fundamental para o bem estar da mulher durante o período da gestação e contribui para o sucesso da amamentação. Segue abaixo algumas dicas para minimizar os problemas comuns da gravidez:
* Enjôos, vômitos, tonturas e salivação excessiva são sintomas comuns durante a gravidez devido as alterações hormonais. Neste período, deve-se comer mais vezes, porém em menores volumes ( dieta fracionada, alimentação de 3 em 3 horas);
* Evitar frituras, gorduras e alimentos com odor cheiro muito forte;
* Durante a manhã, período em que ocorrem náuseas e vômitos com maior freqüência, deve-se ingerir alimentos mais sólidos ( torradas, biscoitos cream cracker, pães secos), antes mesmo de se levantar da cama, pois estes alimentos absorvem o excesso de liquido do estômago, evitando as náuseas;
* Não se deitar após as refeições;
* Se houver azia, queimação no esôfago seguido ou não de regurgitação, deve-se mastigar bem os alimentos, evitar alimentos gordurosos, evitar liquido durante as refeições, fracionar a alimentação ( comer mais vezes ao dia e em menores volumes, alimentação de 3 em 3 horas), evitar fazer uso de antiácidos, evitar se deitar após as refeições e evitar o uso de cafés, chás mate e preto, doces, álcool e fumo. A azia ocorre devido a compressão que o feto produz no estômago, causando o refluxo ácido para o esôfago;
* Consumir frutas laxativas ( mamão, laranja, ameixa, abacaxi), vegetais verde escuros, cereais integrais e ingerir água com freqüência ( em média 2 litros de água, aos goles e vagarosamente) melhora o funcionamento intestinal, prevenindo a prisão de ventre.
* Use o sal, o açúcar, o óleo e os condimentos industrializados e artificiais com moderação, pois tudo que é ingerido pela mãe é transferido ao leite e pode causar intolerância ao bebê devido alterações no sabor do leite materno

quarta-feira, 10 de março de 2010

COMO TER BONS RESULTADOS NA SUA ATIVIDADE FISICA

O sucesso de uma atividade física deoende diretamente da sua nutrição. A alimentação equilibrada vai interferir positivamente ou negativamente no ganho de massa magra ( musculo) e perda de massa gorda, pois se o paciente não se ater à esses detalhes, poderá ter o seu resultado e a sua saúde comprometidos. Veja abaixo, algumas dicas para equilibrar a sua alimentação antes, durante e depois da atividade física:
* Alimente-se de 3 em 3 horas;
* Beba água regularmente, vagarosamente e sempre aos goles;
* Não use cereais integrais e frutas antes da atividade física, pois os cereais integrais diminuem a glicose sanguínea, podendo levar o indivíduo a se sentir mal durante a prática física;
* Durante as práticas de atividades físicas longas, acima de 1 hora, voc~e pode tomar maltodextrina, conforme a orientação do seu nutricionista;
* O ideal é ingerir carboidratos ( pães e biscoitos) moderadamente antes do treino, acompanhado de manteiga ou margarina e suco natural;
* Após o treino, deve-se esperar aproximadamente 30 minutos para o organismo se recuperar do gasto decorrente da atividade física e em seguida, consumir alimentos fontes de carboidratos e proteínas ( leite de soja);
* O jejum após a atividade física compromete o resultado, pois o organismo precisa repor o gasto energético perdido e na falta de alimento, este gasto será reposto através da degradação de massa magra ( músculo), ou seja, seria como se o seu corpo estivesse se auto devorando para se manter.

DOENÇA CELIACA

A doença celíaca, também conhecida como enteropatia sensível ao glúten ou espru não tropical tem como causa principal a reação à gliadina, proteína presente no glúten, que por sua vez, está presente no trigo, aveia, cevada e centeio, bem como os seus subprodutos e derivados. O mecanismo pelo qual a gliadina danifica o intestino é desconhecido, mas resulta em má absorção de todos os nutrientes devido a atrofia e achatamento das vilosidades ( responsáveis pela absorção dos nutrientes).
O diagnóstico, normalmente é feito através de biópsia da mucosa e eliminação do glúten na dieta do indivíduo. A doença celíaca, pode ser assintomática, mas em geral, ocorre desconforto no trato gastrointestinal de maneira significativa, má absorção e desnutrição. Nas crianças, os sintomas mais comuns são diarréia, vômitos, falha no crescimento, abdome inchado e evacuações freqüentes, podendo chegar a aproximadamente 10 ao longo do dia com aparência, odor e consistência anormais. Nos adultos, pode ocorrer perda de peso, apetite aumentado, fraqueza, fadiga, anemia e doenças ósseas.
Os produtos à base de milho, feijão, batata, arroz, soja e mandioca podem ser consumidos normalmente. Muitas das vezes, a intolerância à lactose caminha junto e a restrição de leite e derivados (queijo, iogurte, coalhada) dimunuem os desconfortos. Deve-se ler atentamente os rótulos, pois todo produto vem identificado como produto “com glúten” ou “sem glúten”. É importante que o paciente que tenha doença celíaca não tenha nenhum contato com os alimentos causadores da reação alérgica, pois até mesmo o cheiro ou uma faca suja com trigo ou os demais alimentos proibidos podem desencadear uma indisposição com agravamento dos sintomas.

terça-feira, 9 de março de 2010

NUTRIÇÃO NA ADOLESCÊNCIA

A adolescência é um dos períodos mais desafiadores no desenvolvimento humano. O crescimento relativamente uniforme na infância é subitamente alterado por um aumento em sua velocidade, criando necessidades nutricionais especiais. O cuidado nutricional com a adolescência se dá por vários fatores, a saber: maior demanda de nutrientes e maior gasto energético devido ao fato de ser um momento em que o adolescente cresce e se desenvolve subitamente ( estirão de crescimento). Nesta fase, também ocorre mudanças no estilo de vida e no padrão alimentar, fato este que afeta diretamente a ingestão e as necessidades nutricionais. Neste período, também existe a necessidade de nutrientes associados à práticas de esportes, à gravidez, presença ou surgimento de um distúrbio de alimentação ( anorexia e bulimia), dietas excessivas, restritivas e desequilibradas, uso de álcool e drogas, entre outros.
Em geral, as meninas começam o processo puberal ( puberdade: processo de desenvolvimento físico e mental da criança em adulto) mais cedo do que os meninos, sendo que em geral, este processo ocorre 2 anos mais cedo.
Em relação às necessidades nutricionais do adolescente, as necessidades energéticas variam conforme o sexo e idade. A proteína vai ser útil no crescimento e não pode faltar, tampouco exceder, pois o excesso protéico pode causar desidratação porque a alta ingestão protéica interfere no metabolismo de cálcio, aumentando as necessidades de líquidos e sais minerais.
As vitaminas e minerais são extremamente importantes no crescimento e saúde de adolescentes, sendo que o consumo inadequado de frutas e verduras pode acarretar o surgimento de cânceres diversos, hipertensão arterial, diabetes mellitus, obesidade, ente outros. Os carboidratos são importantes para os músculos e para ter energia e os lipídeos ( gorduras) auxiliam na regulação hormonal.
A alimentação deve ser regular, de 3 em 3 horas, rica em frutas, verduras, cereais integrais, castanhas e oleaginosas, legumes, balanceada e deve-se beber água regularmente, sempre aos goles, evitando-se os sucos artificiais, guloseimas, refrigerantes, doces, balas, frituras, condimentos e industrializados em geral.
O nutricionista é o profissional habilitado para orientar as pessoas sobre como se deve alimentar corretamente e se necessário, consulte o seu nutricionista para esclarecer as suas dúvidas e da sua família.

NUTRIÇÃO DO IDOSO

O envelhecimento é um processo normal que começa no nascimento e termina com a morte, ou seja, ao nascermos, já estamos envelhecendo. O envelhecimento é marcado por uma perda progressiva da massa corpórea magra. Nesta fase, as sensações de paladar ( disgeusia) e odor ( hiposmia) podem resultar em uma variedade de fatores, inclusive decorrentes do envelhecimento normal ( senescência). No entanto, podem agravar o quadro clínico do idoso, comprometendo a sua saúde física e mental ( senilidade) e determinadas doenças são tendenciosas, à saber: o Mal de Alzheimer, Mal de Parkinson, osteoporose, perda muscular ( sarcopenia). Também é tendencioso que haja perda de algumas funções vitais, como por exemplo:boca seca ( xerostomia, aumenta a incidência de cáries), má digestão devido a baixa produção de sucos gástricos ( hipocloridria), Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial, perda da visão, perda da audição, dificuldades em andar, confusão mental, entre outros.
As necessidades nutricionais dos idosos devem ser baixas para não comprometer a sua saúde. Deve-se oferecer alimentos bem cozidos, mingaus, papas, sopas, sucos naturais, frutas frescas, legumes, verduras, cereais integrais, castanhas e oleaginosas com moderação, água, carnes macias, frescas e bem cozidas, além de ser de fácil mastigação, pois é sabido que o idoso apresenta, em sua maioria, perda da dentição, o que não só compromete a mastigação, como também a digestão e absorção dos nutrientes.
O nutricionista é o profissional habilitado para orientar as pessoas sobre como se deve alimentar corretamente e se necessário, consulte o seu nutricionista para esclarecer as suas dúvidas e da sua família.

CIRROSE

O fígado é o órgão central do metabolismo, pesa entre 1,2 a 1,5 kg, é responsável pela circulação portal ( sangue rico em nutrientes) e artéria hepática ( sangue rico em O2).As hepatopatias são anormalidades metabólicas e nutricionais e são 3 as causas: esteatose hepática, hepatite alcoólica crônica e cirrose alcoólica ( piora devido a diminuição da ingesta alimentar e abstinencia alcoólica levando à fibrose hepática). Na cirrose, as complicações principais são: ascite, sangramento gastrintestinal, hipertensão portal e encefalopatia hepática. A encefalopatia hepática é caracterizada pela translocação ( transporte) de substancias tóxicas do sangue para o cérebro e vice versa. As causas são intervenção anestésica, drogas, hemorragias digestivas, infecções, paracenteses e distúrbios hidroeletroliticos. São complicações da encefalopatia hepática: alterações de comportamento e neuromusculares, além de tremores. Os sintomas são sangramento do gastrintestinal, ascite (barriga d’agua), desequilíbrios eletrolíticos, uremia, infecção e constipação. Deve-se diminuir o consumo de proteínas e prescrever fórmulas com AACR ( valina, isoleucina e leucina). Na hepatopatia alcoólica, a esteatose regride com a abstinência alcoólica, assim como a cirrose. Na hepatite alcoólica, os sintomas principais são: hepatomegalia ( crescimento do fígado), aumento da transaminase, aumento da concentração de bilirrubina sérica, diminuição da albumina, anemia, trombocitopenia, dor abdominal, anorexia, náusea, vomito, fraqueza, diarréia, febre, perda de peso, sendo a maioria dos sinais observados através dos exames laboratoriais de sangue, urina e fezes.As hepatopatias são alterações no metabolismo energético, protéico e de micronutrientes,presença de hiperglicemia, fibrose hepática, hiperamonemia, diminuição da lactase e de ácidos biliares, diarréia e esteatorréia. As complicaçoes da hipertensão portal são aumento do fluxo colateral sanguineo podendo acarretar varizes esofagianas. A ascite é acumulo de água no abdome, a dieta deve ser hipossódica, vit A para aumentar o peso, diminuir a suplementação de ferro, dieta com 6 g sal ao dia. Evitar carne, leite e derivados protéicos. A elaboração do plano alimentar deve ser rica em calorias, ingerir proteínas moderadamente quando a cirrose estiver estável. Na encefalopatia hepática, a proteína deve ser restrita, deve ser oferecido suplementação de vitaminas e minerais, restringir líquidos e monitorar a glicose e a insulina sanguinea.

ALIMENTAÇÃO DA CRIANÇA EM IDADE PRÉ-ESCOLAR E ESCOLAR

O período entre o primeiro ano de vida até os 6 anos de idade é marcado por grande desenvolvimento e aquisição de habilidades. Neste período, a criança aprende a andar, correr e se torna um ser social. A criança de 1 ano de vida primariamente utiliza os dedos para comer. Ao redor dos dois anos, ela consegue segurar uma xícara em uma mão, mas prefere usar as duas mãos, além de conseguir usar bem as colheres. A criança de 6 anos de idade tem habilidades refinadas e esta começando a ter a capacidade de usar faca para cortar.
Já o período escolar corresponde às idades entre 6 a 12 anos, cujo o crescimento é estável, porém com um aumento da ingestão alimentar. Esse período é caracterizado por ser um período de maior contato social, sendo que na maioria das vezes a criança come fora de casa ou com o s colegas, sendo este período marcado pela grande influência externa à este grupo. Este período é de grande importância, assim como o pré-escolar, pois a alimentação equilibrada nestes períodos refletirão em melhorias e em um futuro saudável à estes quando adultos.
Pelo fato de a criança ter o crescimento mais lento nesta etapa, por sua vez, o apetite também diminui, o que normalmente causa preocupação aos pais. Nesse período, a criança tem o interesse pelo alimento diminuido e aumenta-se o interesse pelas coisas ao redor, tais como brincar, pular, correr, assistir televisão, entre outros. Este período que a criança atravessa é temporário devido as descobertas do mundo em que vive e os pais têm que lidar com esta situação de maneira natural e sem forçar a criança à se alimentar para que não haja rejeição aos alimentos.
O ideal é oferecer alimentos saudáveis e variando sempre, colorindo a refeição com preparações saborosas e diversificadas com arroz, feijão, carnes magras, legumes, verduras, frutas e sucos naturais. Esses alimentos devem ser servidos em menor quantidade e várias vezes ao dia ( em geral, de 3 em 3h). Uma boa dica é servir uma colher de sopa de cada preparação por cada ano de idade.
Por sua vez, deve-se evitar alimentos industrializados, tais como salgadinhos, doces, balas, chocolates, biscoitos recheados, achocolatados, catchup, maionese, refrigerantes, sucos artificiais e todo e qualquer alimento chamado de “calorias vazias” que são aqueles alimentos que não tem nutrientes e colaboram com o aumento de cáries, obesidade, hipertensão, diabetes e outras doenças associadas.
É importante para a criança, que esta se alimente confortavelmente, sem balançar as pernas, com a mesa à altura do peito e alcançando a mesa sem esforços, além de alimentar-se em ambiente calmo, limpo, sendo essencial que ela esteja descansada para comer.